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03/04/2003 Undime

Petrolina reduz evasão e reprovação em escolas

Ações de melhoria da educação no município foram apresentadas pelo prefeito Fernando Bezerra Coelho ao ministro Cristovam Buarque. Idéias poderão servir de modelo para projetos desenvolvidos pelo Governo Federal

Distante 744 quilômetros do Recife, o município de Petrolina, no Sertão do Estado, vem aumentando, nos últimos três anos, as taxas de aprovação no Ensino Fundamental, enquanto os índices de evasão escolar e reprovação estão diminuindo. Tanto que o prefeito da cidade, Fernando Bezerra Coelho (PPS), esteve esta semana em Brasília, a convite do ministro da Educação, Cristovam Buarque, para apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas na área de educação. O município poderá, inclusive, servir de modelo para programas que o Ministério da Educação (MEC) pretende implantar em todo o País.

As mudanças nos indicadores educacionais de Petrolina começaram a partir da implantação do Programa Escola Campeã, iniciado há dois anos, em parceria com as Fundações Ayrton Senna e Banco do Brasil, existente em outras 46 cidades brasileiras. Em 2000, de cada cem crianças matriculadas no Ensino Fundamental, 17 abandonavam a escola antes de terminar o ano letivo. No ano passado, esse número caiu para 11. A taxa de reprovação também baixou. Há três anos, 17 alunos, de cada grupo de cem, repetiam a série que estavam cursando. Em 2002 foram 10. Já o índice de aprovação passou de 82,15%, em 2000, para 89,63%, no ano passado.

O prefeito Fernando Bezerra Coelho diz que, além do Programa Escola Campeã, outra iniciativa tem ajudado a melhorar a educação na cidade. Trata-se do projeto Brigadas Paulo Freire, que incentiva a alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 anos. “O Escola Campeã nos permitiu criar um novo modelo de gestão escolar, mais voltado para os resultados e para a melhoria dos indicadores educacionais e que atende o Ensino Fundamental”, destaca o prefeito de Petrolina. “Já o projeto Brigadas Paulo Freire é voltado para as pessoas que por algum motivo não freqüentaram a escola no tempo certo.”

Embora satisfeito, o prefeito ressalta que o município ainda precisa melhorar o índice de distorção idade-série. Segundo ele, são muitos alunos atrasados em relação à série que deveriam estar cursando, de acordo com a faixa etária. “Em 2001, a distorção era de 60%. Conseguimos baixar para 40% no ano passado. Para este ano, a meta é chegar aos 10%”, afirma Fernando Bezerra Coelho.


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