Webinar: como a Undime se posiciona durante a pandemia?

— Toda a nossa atuação agora é para evitar o aumento o fosso da desigualdade entre as crianças — sentencia Luiz Miguel.

De acordo com o presidente nacional da entidade, as duas principais áreas que preocupam os dirigentes educacionais e escolares de todo o país são a alimentação e o calendário escolar.

Saiba quais são todos os posicionamentos da Undime clicando aqui.

Alimentação

Luiz Miguel conta que muitas das dúvidas recebidas pela Undime se referem à distribuição da merenda escolar para alunos em situações de vulnerabilidade social. Quando o distanciamento social foi iniciado, muitas redes tentaram distribuir os alimentos perecíveis para as famílias. Luiz Miguel é enfático:

— A lei permite a entrega da alimentação nesse período, mas não é obrigatório — relembra.

Sobre a distribuição de alimentos, Luiz Miguel aconselha que dirigentes municipais sempre se apoiem nas legislações vigentes e nas autoridades do município para a tomada de decisões:

— Se respaldem no conselho de alimentação escolar, façam as atas, se resguardem nesse sentido — propõe.

Também é preciso ficar atento: apesar da crise, ainda estamos em ano final de gestão municipal, um ano de transição entre administrações.

— Vamos fazer um guia para orientar a prestação de contas nesse período. Estamos em ano de fechamento de gestão, registrem, organizem, quando fechar o Memorial de Gestão do Conviva no dia 31 de dezembro, está tudo lá.

Calendário

Ainda é cedo para definir como será o calendário escolar do ano letivo de 2020, tendo em vista a incerteza do prolongamento da pandemia, mas professores e gestores seguem preocupados com a possível recuperação de aulas nas escolas.

— Nós achamos que é cedo pensar no calendário escolar, mas aceitamos a flexibilização de até 25% dos dias letivos para o fundamental a partir do 6º ano, com validação das atividades que sejam a distância — consolida.

Estas são as recomendações de Luiz Miguel e da Undime:

— Primeiro, todas as possibilidades de reposição presencial devem ser esgotadas;

— A segunda opção que colocamos é buscar formas de reposição que permitam uma interação maior;

— Entendemos que para Educação Infantil e Anos Iniciais não deva se utilizar de ferramentas de educação a distância. Recomendamos que isso seja usado a partir do 6º ano, que as crianças já têm mais autonomia.

Por fim, é relevante lembrar que o mundo no qual vivíamos não será o mesmo depois da pandemia de Covid-19.

— Sairemos com o mundo arrasado juntando moedinhas. É muito importante ter a consciência disso — alerta Luiz Miguel.

Assista à videoconferência completa aqui.

Fonte: Instituto Votorantim com adaptações

https://bit.ly/webinarEP11

Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), se encontrou virtualmente com Carlos Sanches, especialista em gestão, Carolina Nunes, analista de projetos do Instituto Votorantim, e mais de 300 pessoas que presenciaram o Webinar PVE (Parceria Pela Valorização da Educação) desta quarta-feira (8). Luiz Miguel aproveitou o momento de troca para reafirmar os posicionamentos da Undime em relação ao Covid-19 e trazer uma leitura do cenário da educação brasileira durante a crise. — Toda a nossa atuação agora é para evitar o aumento o fosso da desigualdade entre as crianças — sentencia Luiz Miguel. De acordo com o presidente nacional da entidade, as duas principais áreas que preocupam os dirigentes educacionais e escolares de todo o país são a alimentação e o calendário escolar. Saiba quais são todos os posicionamentos da Undime clicando aqui. Alimentação Luiz Miguel conta que muitas das dúvidas recebidas pela Undime se referem à distribuição da merenda escolar para alunos em situações de vulnerabilidade social. Quando o distanciamento social foi iniciado, muitas redes tentaram distribuir os alimentos perecíveis para as famílias. Luiz Miguel é enfático: — A lei permite a entrega da alimentação nesse período, mas não é obrigatório — relembra. Sobre a distribuição de alimentos, Luiz Miguel aconselha que dirigentes municipais sempre se apoiem nas legislações vigentes e nas autoridades do município para a tomada de decisões: — Se respaldem no conselho de alimentação escolar, façam as atas, se resguardem nesse sentido — propõe. Também é preciso ficar atento: apesar da crise, ainda estamos em ano final de gestão municipal, um ano de transição entre administrações. — Vamos fazer um guia para orientar a prestação de contas nesse período. Estamos em ano de fechamento de gestão, registrem, organizem, quando fechar o Memorial de Gestão do Conviva no dia 31 de dezembro, está tudo lá. Calendário Ainda é cedo para definir como será o calendário escolar do ano letivo de 2020, tendo em vista a incerteza do prolongamento da pandemia, mas professores e gestores seguem preocupados com a possível recuperação de aulas nas escolas. — Nós achamos que é cedo pensar no calendário escolar, mas aceitamos a flexibilização de até 25% dos dias letivos para o fundamental a partir do 6º ano, com validação das atividades que sejam a distância — consolida. Estas são as recomendações de Luiz Miguel e da Undime: — Primeiro, todas as possibilidades de reposição presencial devem ser esgotadas; — A segunda opção que colocamos é buscar formas de reposição que permitam uma interação maior; — Entendemos que para Educação Infantil e Anos Iniciais não deva se utilizar de ferramentas de educação a distância. Recomendamos que isso seja usado a partir do 6º ano, que as crianças já têm mais autonomia. Por fim, é relevante lembrar que o mundo no qual vivíamos não será o mesmo depois da pandemia de Covid-19. — Sairemos com o mundo arrasado juntando moedinhas. É muito importante ter a consciência disso — alerta Luiz Miguel. Assista à videoconferência completa aqui. Fonte: Instituto Votorantim com adaptações https://bit.ly/webinarEP11