23/10/2025 Undime
Lançada na terça (21), capacitação on-line e gratuita é a terceira de uma série de 15 cursos autoinstrucionais oferecidos pelo MEC que compõem o Programa Nacional de Formação para a Docência na EJA
(Foto: Divulgação/Projeto Observatório Jovem)
Iniciativa do Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o curso “Juventudes na EJA – Formação Continuada de Educadores da Educação Básica" foi lançado na terça-feira, 21 de outubro, em transmissão ao vivo pelo YouTube.
Com carga horária de 80 horas, a capacitação é on-line, gratuita e traz contribuições para a elaboração de estratégias político-didático-pedagógicas que consideram as diversidades, reconhecem os desafios da interação e valorizam as inúmeras possibilidades da convivência entre adultos, idosos e as juventudes.
A formação está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Avamec) e é a terceira de uma série de 15 cursos autoinstrucionais oferecidos pelo MEC pelo Programa Nacional de Formação para a Docência na Educação de Jovens e Adultos (ProfEJA), como parte do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA.
De acordo com a diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, Ana Lucia Sanches, o curso visa apoiar os profissionais da EJA das redes públicas de ensino na construção de currículos que possibilitem a elevação da escolaridade. “Há dois grandes públicos para a EJA: o trabalhador adulto ou idoso e também a juventude. É preciso compreender a juventude, suas expectativas, seus desejos; entender os jovens como sujeitos da educação ao longo da vida. A EJA está aqui para atender a todos e todas”, pontuou a diretora.
Para o vice-reitor da UFF, Fábio Passos, as instituições de ensino superior podem colaborar com a inclusão na educação básica. “Com o conhecimento que geramos na universidade, queremos incentivar e melhorar a formação dos jovens e adultos que tanto necessitam”, destacou. “O Brasil é um país de grandes contrastes, e isso deve ser levado em consideração na hora de fazer a educação de jovens e adultos. Um ponto importante também é a valorização dos conhecimentos tradicionais”, completou Passos.
Mediador do evento, o professor da Faculdade de Educação e do Observatório Jovem da UFF, Paulo Carrano, trouxe informações voltadas ao cotidiano escolar. “Muitos educadores sentem-se solitários e despreparados para lidar com os desafios de lecionar para jovens em salas da EJA, marcadas pela diversidade de idades e trajetórias. O curso oferece ferramentas para que os professores possam construir coletivamente projetos político-pedagógicos para uma ação inclusiva e intergeracional”, afirmou.
Vivências – Também participaram do lançamento a professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Nádia Falcão, que ministrou a aula inaugural do curso; e alguns estudantes, os quais discutiram sobre a rotina, as oportunidades e os desafios de quem precisa conciliar educação e mercado de trabalho.
“A EJA, para mim, é a oportunidade de voltar a sonhar com o futuro. Gratidão por ter uma EJA pertinho da minha casa”, compartilhou a aluna Nathália Rodrigues. Sua trajetória escolar, interrompida a primeira vez aos 15 anos depois de ter sido mãe, foi marcada por tentativas de retomada e abandonos pela incompatibilidade com o trabalho. Em 2025, com a EJA, pôde retornar à sala de aula, graças à flexibilidade do horário e à combinação de atividades presenciais com outras a distância, sob a orientação dos professores.
Fonte: MEC
Lançada na terça (21), capacitação on-line e gratuita é a terceira de uma série de 15 cursos autoinstrucionais oferecidos pelo MEC que compõem o Programa Nacional de Formação para a Docência na EJA (Foto: Divulgação/Projeto Observatório Jovem) Iniciativa do Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), o curso “Juventudes na EJA – Formação Continuada de Educadores da Educação Básica" foi lançado na terça-feira, 21 de outubro, em transmissão ao vivo pelo YouTube. Com carga horária de 80 horas, a capacitação é on-line, gratuita e traz contribuições para a elaboração de estratégias político-didático-pedagógicas que consideram as diversidades, reconhecem os desafios da interação e valorizam as inúmeras possibilidades da convivência entre adultos, idosos e as juventudes. A formação está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Avamec) e é a terceira de uma série de 15 cursos autoinstrucionais oferecidos pelo MEC pelo Programa Nacional de Formação para a Docência na Educação de Jovens e Adultos (ProfEJA), como parte do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA. De acordo com a diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, Ana Lucia Sanches, o curso visa apoiar os profissionais da EJA das redes públicas de ensino na construção de currículos que possibilitem a elevação da escolaridade. “Há dois grandes públicos para a EJA: o trabalhador adulto ou idoso e também a juventude. É preciso compreender a juventude, suas expectativas, seus desejos; entender os jovens como sujeitos da educação ao longo da vida. A EJA está aqui para atender a todos e todas”, pontuou a diretora. Para o vice-reitor da UFF, Fábio Passos, as instituições de ensino superior podem colaborar com a inclusão na educação básica. “Com o conhecimento que geramos na universidade, queremos incentivar e melhorar a formação dos jovens e adultos que tanto necessitam”, destacou. “O Brasil é um país de grandes contrastes, e isso deve ser levado em consideração na hora de fazer a educação de jovens e adultos. Um ponto importante também é a valorização dos conhecimentos tradicionais”, completou Passos. Mediador do evento, o professor da Faculdade de Educação e do Observatório Jovem da UFF, Paulo Carrano, trouxe informações voltadas ao cotidiano escolar. “Muitos educadores sentem-se solitários e despreparados para lidar com os desafios de lecionar para jovens em salas da EJA, marcadas pela diversidade de idades e trajetórias. O curso oferece ferramentas para que os professores possam construir coletivamente projetos político-pedagógicos para uma ação inclusiva e intergeracional”, afirmou. Vivências – Também participaram do lançamento a professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Nádia Falcão, que ministrou a aula inaugural do curso; e alguns estudantes, os quais discutiram sobre a rotina, as oportunidades e os desafios de quem precisa conciliar educação e mercado de trabalho. “A EJA, para mim, é a oportunidade de voltar a sonhar com o futuro. Gratidão por ter uma EJA pertinho da minha casa”, compartilhou a aluna Nathália Rodrigues. Sua trajetória escolar, interrompida a primeira vez aos 15 anos depois de ter sido mãe, foi marcada por tentativas de retomada e abandonos pela incompatibilidade com o trabalho. Em 2025, com a EJA, pôde retornar à sala de aula, graças à flexibilidade do horário e à combinação de atividades presenciais com outras a distância, sob a orientação dos professores. Fonte: MEC https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/outubro/curso-201cjuventudes-na-eja201d-esta-disponivel-na-plataforma-avamec