17/12/2020 Undime
A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou o Guia de orientações "Acolher vidas para fortalecer emoções e criar estratégias pós-pandemia - Covid-19".
A iniciativa, elaborada sob a ótica dos direitos humanos, contou com a participação de vários parceiros, como o Consed, a Undime, o Conselho Federal de Nutricionistas, o FNDE, dentre outros. Além de orientações específicas para o momento de retorno às aulas presenciais, traz também propostas de atividades para serem desenvolvidas no âmbito escolar, contemplando as diferentes etapas da educação básica.
“É de máxima importância a adoção de medidas sanitárias, a preparação dos ambientes e a capacitação dos profissionais para o acolhimento dos estudantes. É fundamental que os profissionais da educação estejam fortalecidos, assim como as famílias dos educandos, para que possam atuar em todo o processo sobre as decisões e os protocolos, com o objetivo de assegurar um retorno seguro", especifica o Guia.
O material destaca que todos foram impactados pela pandemia do novo coronavírus, resguardadas as devidas proporções, e cita, entre outros fatos, a perda de um ente querido; a experiência de contrair o vírus; a carência de elementos básicos como a alimentação.
Outras consequências derivadas do período de isolamento social citadas na publicação são a perda da fonte de renda de um pai, mãe ou responsável; a dificuldade de acesso à tecnologia e ao ensino remoto; problemas referentes a serviços de saúde; e violações sofridas por crianças e adolescentes.
"Nenhum de nós poderia ter se preparado ou sequer imaginado ser possível uma situação como a que vivemos hoje. Tempo de medo, incerteza e insegurança, no qual fomos obrigados abruptamente a nos recolher em nossos lares, todos de uma vez", afirmou a titular do Ministério, ministra Damares Alves.
Para a ministra, as crianças que voltarão à escola não serão mais as mesmas, assim como os professores e demais profissionais do ambiente escolar. Quanto à categoria, ela acrescenta que são protagonistas e heróis, pois contribuíram para que uma geração de estudantes não sofresse a perda irreparável de um ano letivo.
Segundo Damares, também é essencial zelar pelo estado psicológico dos professores e professoras que retornarão ao trabalho presencial. "Quantos destes profissionais são vítimas de violência doméstica ou estão passando dificuldades maiores? Quantos alunos e professores tiveram vidas de entes queridos ceifadas pela Covid-19?", questionou.
O material está disponível e pode ser consultado em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/novembro/Guia_de_Orientacoes_.pdf
Informações: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou o Guia de orientações "Acolher vidas para fortalecer emoções e criar estratégias pós-pandemia - Covid-19". A iniciativa, elaborada sob a ótica dos direitos humanos, contou com a participação de vários parceiros, como o Consed, a Undime, o Conselho Federal de Nutricionistas, o FNDE, dentre outros. Além de orientações específicas para o momento de retorno às aulas presenciais, traz também propostas de atividades para serem desenvolvidas no âmbito escolar, contemplando as diferentes etapas da educação básica. “É de máxima importância a adoção de medidas sanitárias, a preparação dos ambientes e a capacitação dos profissionais para o acolhimento dos estudantes. É fundamental que os profissionais da educação estejam fortalecidos, assim como as famílias dos educandos, para que possam atuar em todo o processo sobre as decisões e os protocolos, com o objetivo de assegurar um retorno seguro", especifica o Guia. O material destaca que todos foram impactados pela pandemia do novo coronavírus, resguardadas as devidas proporções, e cita, entre outros fatos, a perda de um ente querido; a experiência de contrair o vírus; a carência de elementos básicos como a alimentação. Outras consequências derivadas do período de isolamento social citadas na publicação são a perda da fonte de renda de um pai, mãe ou responsável; a dificuldade de acesso à tecnologia e ao ensino remoto; problemas referentes a serviços de saúde; e violações sofridas por crianças e adolescentes. "Nenhum de nós poderia ter se preparado ou sequer imaginado ser possível uma situação como a que vivemos hoje. Tempo de medo, incerteza e insegurança, no qual fomos obrigados abruptamente a nos recolher em nossos lares, todos de uma vez", afirmou a titular do Ministério, ministra Damares Alves. Para a ministra, as crianças que voltarão à escola não serão mais as mesmas, assim como os professores e demais profissionais do ambiente escolar. Quanto à categoria, ela acrescenta que são protagonistas e heróis, pois contribuíram para que uma geração de estudantes não sofresse a perda irreparável de um ano letivo. Segundo Damares, também é essencial zelar pelo estado psicológico dos professores e professoras que retornarão ao trabalho presencial. "Quantos destes profissionais são vítimas de violência doméstica ou estão passando dificuldades maiores? Quantos alunos e professores tiveram vidas de entes queridos ceifadas pela Covid-19?", questionou. O material está disponível e pode ser consultado em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/novembro/Guia_de_Orientacoes_.pdf Informações: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos