16/06/2023 Undime
Presidente da Undime/PR, Marcia Baldini, representou a instituição e destacou a importância da efetivação do regime de colaboração para o sucesso de políticas públicas na área
Nesta sexta-feira, 16 de junho, a Undime participou da 2ª edição do Festival LED, Luz na Educação, no Museu de Arte do Rio - MAR, no Rio de Janeiro/RJ. Na ocasião, a Dirigente Municipal de Educação de Cascavel/PR e presidente da Undime Paraná, Márcia Baldini, representou a instituição no debate "Ler o mundo para depois ler as palavras: uma conversa sobre alfabetização".
O presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci/SP; e a coordenadora institucional da Undime, Maria Edineide de Almeida Batista, também marcaram presença no festival.
O bate-papo foi conduzido pela jornalista da TV Globo, Sandra Annenberg e contou também a participação da doutora em educação e vice-diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale/UFMG), Daniela Montuani; e da coordenadora pedagógica e especialista em alfabetização e letramento, Simone Pereira.
O debate pautou um assunto que está em alta, especialmente esta semana, em virtude do lançamento pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação, o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, uma política educacional desenvolvida em regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de garantir o direito à alfabetização de todas as crianças ao final do 2° ano do Ensino Fundamental, conforme estebelece a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE); além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, das crianças matriculadas nos 3°, 4° e 5° anos, afetadas pela pandemia.
A nova política de alfabetização pretende promover e subsidiar ações de Estados, Municípios e do Distrito Federal para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país. O investimento será de R$ 1 bilhão, em 2023, e de mais R$ 2 bilhões nos próximos três anos.
"As políticas públicas têm papel crucial na efetivação da educação considerando a dimensão territorial do nosso país e as atribuições dentro do regime de colaboração entre União, Estados e Municípios", disse a representante da Undime ao ressaltar que, para tanto, faz-se necessário que a União tenha uma diretriz, com subsídios financeiros e técnicos para que os municípios e estados brasileiros consigam realmente fazer com que a alfabetização ocorra lá na ponta, no chão da escola.
Para Marcia é fundamental que se estabeleça um regime de colaboração bem articulado, onde União, Estados e Municípios, todos juntos, estejam embuídos de vontade técnica e apoio financeiro para fazer dar certo. Ela ressaltou ainda, que a família também precisa estar inserida neste processo e compreender a importância da alfabetização na vida das crianças. "O foco precisa ser a criança", disse.
A representante do Ceale explicou que alfabtização compreende a apropriação do sistema de escrita alfabética. "Não é só ler e escrever, mas a criança tem que sabe usar a leitura e a escrita no seu dia a dia", explicou Daniela. De acordo com ela, a criança precisa conseguir viver na sociedade e interagir.
Para além disso, a prsidente da seccional Paraná, lembrou que é importante discutir a formação do professor, que é o grande protagonista desse processo de alfabetização. "É necessário termos políticas que pensem na alfabetização, que pensem no professor, que pensem no apoio a esse profissional", disse Marcia.
Daniela Montuani, do Ceale/UFMG, falou que o papel da universidade é estar sempre junto com os professores. "A universidade tem um papel fundamental na formação inicial, mas também precisa estar com as portas abertas para atuar na comunidade, com os professores, nessa luta que não é só deles". A doutora em educação reiterou ainda que esses profissionais precisam ser valorizados, uma vez que são profissionais que precisam estar tão preparados.
Simone Pereira, especialista em alfabetização e letramento, destacou dois protagonistas muito impotantes quando se fala em alfabetização: o docente, que tem autonimia e precisa pensar no processo como um todo e as crianças que são agentes do seu próprio processo.
As perspectivas, na opinião das três participantes, são postivas. Elas se mostraram otimistas considerando as ponderações apresentadas no bate-papo.
Sobre o Festival LED
A 2ª edição do Festival LED acontece nos dias 16 e 17 de junho, no Rio de Janeiro. O evento gratuito é uma realização da Globo, Fundação Roberto Marinho e Educação 360. A Undime apoia institucionalmente a iniciativa.
Nos dois dias de festival, especialistas, educadores, artistas e entusiastas compartilham conhecimento com o público que abraça esse movimento e promove reflexões sobre os desafios, oportunidades e transformações da educação brasileira. Além de palestras e oficinas, o Festival LED é um espaço para diversão e entretenimento, com shows e atividades mão na massa que ensinam e inspiram.
Mais do que uma experiência sobre o futuro da educação, o evento faz parte do Movimento LED - Luz na Educação, uma iniciativa que busca iluminar, como um farol, os desafios, oportunidades e relevância da educação para a sociedade brasileira.
Fonte/Fotos: Undime
Presidente da Undime/PR, Marcia Baldini, representou a instituição e destacou a importância da efetivação do regime de colaboração para o sucesso de políticas públicas na área Nesta sexta-feira, 16 de junho, a Undime participou da 2ª edição do Festival LED, Luz na Educação, no Museu de Arte do Rio - MAR, no Rio de Janeiro/RJ. Na ocasião, a Dirigente Municipal de Educação de Cascavel/PR e presidente da Undime Paraná, Márcia Baldini, representou a instituição no debate "Ler o mundo para depois ler as palavras: uma conversa sobre alfabetização". O presidente da Undime, Luiz Miguel Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci/SP; e a coordenadora institucional da Undime, Maria Edineide de Almeida Batista, também marcaram presença no festival. O bate-papo foi conduzido pela jornalista da TV Globo, Sandra Annenberg e contou também a participação da doutora em educação e vice-diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale/UFMG), Daniela Montuani; e da coordenadora pedagógica e especialista em alfabetização e letramento, Simone Pereira. O debate pautou um assunto que está em alta, especialmente esta semana, em virtude do lançamento pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação, o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, uma política educacional desenvolvida em regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de garantir o direito à alfabetização de todas as crianças ao final do 2° ano do Ensino Fundamental, conforme estebelece a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE); além da recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, das crianças matriculadas nos 3°, 4° e 5° anos, afetadas pela pandemia. A nova política de alfabetização pretende promover e subsidiar ações de Estados, Municípios e do Distrito Federal para a promoção da alfabetização de todas as crianças do país. O investimento será de R$ 1 bilhão, em 2023, e de mais R$ 2 bilhões nos próximos três anos. "As políticas públicas têm papel crucial na efetivação da educação considerando a dimensão territorial do nosso país e as atribuições dentro do regime de colaboração entre União, Estados e Municípios", disse a representante da Undime ao ressaltar que, para tanto, faz-se necessário que a União tenha uma diretriz, com subsídios financeiros e técnicos para que os municípios e estados brasileiros consigam realmente fazer com que a alfabetização ocorra lá na ponta, no chão da escola. Para Marcia é fundamental que se estabeleça um regime de colaboração bem articulado, onde União, Estados e Municípios, todos juntos, estejam embuídos de vontade técnica e apoio financeiro para fazer dar certo. Ela ressaltou ainda, que a família também precisa estar inserida neste processo e compreender a importância da alfabetização na vida das crianças. "O foco precisa ser a criança", disse. A representante do Ceale explicou que alfabtização compreende a apropriação do sistema de escrita alfabética. "Não é só ler e escrever, mas a criança tem que sabe usar a leitura e a escrita no seu dia a dia", explicou Daniela. De acordo com ela, a criança precisa conseguir viver na sociedade e interagir. Para além disso, a prsidente da seccional Paraná, lembrou que é importante discutir a formação do professor, que é o grande protagonista desse processo de alfabetização. "É necessário termos políticas que pensem na alfabetização, que pensem no professor, que pensem no apoio a esse profissional", disse Marcia. Daniela Montuani, do Ceale/UFMG, falou que o papel da universidade é estar sempre junto com os professores. "A universidade tem um papel fundamental na formação inicial, mas também precisa estar com as portas abertas para atuar na comunidade, com os professores, nessa luta que não é só deles". A doutora em educação reiterou ainda que esses profissionais precisam ser valorizados, uma vez que são profissionais que precisam estar tão preparados. Simone Pereira, especialista em alfabetização e letramento, destacou dois protagonistas muito impotantes quando se fala em alfabetização: o docente, que tem autonimia e precisa pensar no processo como um todo e as crianças que são agentes do seu próprio processo. As perspectivas, na opinião das três participantes, são postivas. Elas se mostraram otimistas considerando as ponderações apresentadas no bate-papo. Sobre o Festival LED A 2ª edição do Festival LED acontece nos dias 16 e 17 de junho, no Rio de Janeiro. O evento gratuito é uma realização da Globo, Fundação Roberto Marinho e Educação 360. A Undime apoia institucionalmente a iniciativa. Nos dois dias de festival, especialistas, educadores, artistas e entusiastas compartilham conhecimento com o público que abraça esse movimento e promove reflexões sobre os desafios, oportunidades e transformações da educação brasileira. Além de palestras e oficinas, o Festival LED é um espaço para diversão e entretenimento, com shows e atividades mão na massa que ensinam e inspiram. Mais do que uma experiência sobre o futuro da educação, o evento faz parte do Movimento LED - Luz na Educação, uma iniciativa que busca iluminar, como um farol, os desafios, oportunidades e relevância da educação para a sociedade brasileira. Fonte/Fotos: Undime