Teresina - Escolão do Mocambinho vive dias de decadência
O Escolão do Mocambinho, na zona Norte de Teresina, já foi uma escola modelo. Funcionava como semi-internato, tinha oficina de serralharia, como parte do ensino profissionalizante.
Hoje, o colégio vive dias de decadência. A frente do prédio está toda pichada, as oficinas deixaram de funcionar e a direção da escola está devolvendo professores para a sede da Secretaria Municipal de Educação.
São quatro salas que antes eram usadas para as oficinas de ensino profissionalizante que agora estão lotadas de carteiras de outras escolas em espaço destinado para a Secretaria Municipal de Educação. As carteiras estão amontoadas, as salas têm poças de água das chuvas que vêm caindo em Teresina, pedaços de ventiladores quebrados no chão.
O diretor do Escolão do Mocambinho, José Severiano de Oliveira, recorda que existiam oficinas de serralharia, datilografia, artes manuais e de corte e costura.
“Agora as salas das oficinas estão servindo de depósitos da Semec (Secretaria Municipal de Educação)”, falou José Severiano de Oliveira.
Após o fim da oferta de educação integral, quando os alunos entravam pela manhã e saíam no final da tarde, por decisão da Secretaria Municipal de Educação, as salas foram ficando ociosas.
José Severiano de Oliveira falou que foram desfeitas algumas turmas que não estavam de acordo com a quantidade de alunos exigida pela Semec, que é de uma média de 35 a 40 alunos por turma. “Tinha turma com 28 a 30 alunos”, afirmou José Severiano de Oliveira. Com a diminuição das turmas, foram devolvidos professores para a Secretaria Municipal de Educação.
Três turmas da tarde foram transferidas para o turno da manhã e alguns professores de carga horária de 20 horas semanais ficaram sem função.
Seis professores foram devolvidos, o que terminou por criar alguns atritos entre a direção da Semec e a direção do Escolão do Mocambinho.
O que choca quem entra no Escolão do Mocambinho é que o colégio já foi palco efervecente de cultura, arte e educação na gestão do ex-secretário municipal de Educação, José Reis Pereira, hoje presidente da Fundação Monsenhor Chaves, que cuida das questões culturais no organograma da Prefeitura Municipal de Teresina. As crianças na hora do receio ficam apenas correndo de um lado para o outro, alguns com pés descalços em uma área que tem areia.
Algumas portas do auditório foram fechadas com arame, o que reforça ainda mais a decadência por que passa um dos principais colégios de Teresina, onde são ministradas aulas do ensino fundamental da 1ª a 8ª série.
Este ano, o Escolão do Mocambinho tem 957 alunos matriculados, sendo que 339 da 1ª a 4ª série e 618 da 5ª a 8ª série. Esses números podem variar, porque quando a reportagem estava sendo produzida a escola ainda estava aberta a receber novas matrículas.
No ano passado, o Escolão tinha 787 alunos matriculados, sendo que 330 da 1ª a 4ª série e 457 da 5ª a 8ª série do ensino fundamental.
O Escolão do Mocambinho, na zona Norte de Teresina, já foi uma escola modelo. Funcionava como semi-internato, tinha oficina de serralharia, como parte do ensino profissionalizante.Hoje, o colégio vive dias de decadência. A frente do prédio está toda pichada, as oficinas deixaram de funcionar e a direção da escola está devolvendo professores para a sede da Secretaria Municipal de Educação.São quatro salas que antes eram usadas para as oficinas de ensino profissionalizante que agora estão lotadas de carteiras de outras escolas em espaço destinado para a Secretaria Municipal de Educação. As carteiras estão amontoadas, as salas têm poças de água das chuvas que vêm caindo em Teresina, pedaços de ventiladores quebrados no chão.O diretor do Escolão do Mocambinho, José Severiano de Oliveira, recorda que existiam oficinas de serralharia, datilografia, artes manuais e de corte e costura.“Agora as salas das oficinas estão servindo de depósitos da Semec (Secretaria Municipal de Educação)”, falou José Severiano de Oliveira.Após o fim da oferta de educação integral, quando os alunos entravam pela manhã e saíam no final da tarde, por decisão da Secretaria Municipal de Educação, as salas foram ficando ociosas.José Severiano de Oliveira falou que foram desfeitas algumas turmas que não estavam de acordo com a quantidade de alunos exigida pela Semec, que é de uma média de 35 a 40 alunos por turma. “Tinha turma com 28 a 30 alunos”, afirmou José Severiano de Oliveira. Com a diminuição das turmas, foram devolvidos professores para a Secretaria Municipal de Educação.Três turmas da tarde foram transferidas para o turno da manhã e alguns professores de carga horária de 20 horas semanais ficaram sem função.Seis professores foram devolvidos, o que terminou por criar alguns atritos entre a direção da Semec e a direção do Escolão do Mocambinho.O que choca quem entra no Escolão do Mocambinho é que o colégio já foi palco efervecente de cultura, arte e educação na gestão do ex-secretário municipal de Educação, José Reis Pereira, hoje presidente da Fundação Monsenhor Chaves, que cuida das questões culturais no organograma da Prefeitura Municipal de Teresina. As crianças na hora do receio ficam apenas correndo de um lado para o outro, alguns com pés descalços em uma área que tem areia.Algumas portas do auditório foram fechadas com arame, o que reforça ainda mais a decadência por que passa um dos principais colégios de Teresina, onde são ministradas aulas do ensino fundamental da 1ª a 8ª série.Este ano, o Escolão do Mocambinho tem 957 alunos matriculados, sendo que 339 da 1ª a 4ª série e 618 da 5ª a 8ª série. Esses números podem variar, porque quando a reportagem estava sendo produzida a escola ainda estava aberta a receber novas matrículas.No ano passado, o Escolão tinha 787 alunos matriculados, sendo que 330 da 1ª a 4ª série e 457 da 5ª a 8ª série do ensino fundamental.