10/04/2003 Undime
A Faculdade Martha Falcão em Manaus realiza nesta quinta a segunda noite de debates e palestras do 3º Seminário de Educação Escolar Indígena, que é organizado pelos professores e alunos do curso de Pedagogia da instituição. Na ocasião, as discussões terão a participação da secretária estadual de Educação, Rosane Marques, e dos representantes indígenas Bonifácio José e Benjamim de Oliveira, ambos da tribo baniva. Participam também a gerente de Educação Escolar Indígena da Seduc, Arlene Bonfim, e a professora da Martha Falcão Lúcia Puga.
O evento tem a missão de expressar sugestões e pontos de vista sobre a criação de uma educação diferenciada, intercultural e bilíngüe para os povos indígenas do Brasil. Atualmente, as tribos sofrem com a falta de um sistema educacional adaptado às necessidades dos povos indígenas.
“O evento serve para discutirmos soluções e alternativas para os problemas que afligem centenas de estudantes que vivem nas tribos afastadas dos centros urbanos”, explicou a professora Lúcia Puga.
De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Ministério da Educação, os povos indígenas do Brasil têm direito a uma educação diferenciada, com valorização das crenças, linguagem e costumes tribais. A mesma lei já está expressa no Plano Nacional de Educação.
No Amazonas, as escolas indígenas ainda estão em implantação, mesmo assim, os professores já passam por cursos de qualificação profissional onde aprendem técnicas didáticas que misturam a grade curricular comum aos preceitos indígenas. “A educação tribal é um tema polêmico, que ainda gera grande incompreensão, merecendo ser mais discutida pela sociedade”, acrescentou Lúcia Puga.
Além de acompanhar o círculo de debates, as pessoas que forem ao auditório da Martha Falcão encontrarão uma exposição com artesanatos e produtos típicos das tribos tucano, baniva, terena e baré.
O seminário acontece hoje, a partir das 19h, na Faculdade Martha Falcão, localizada na rua Recife, 379, bairro de Adrianópolis. Mais informações: 633-2273.
A Faculdade Martha Falcão em Manaus realiza nesta quinta a segunda noite de debates e palestras do 3º Seminário de Educação Escolar Indígena, que é organizado pelos professores e alunos do curso de Pedagogia da instituição. Na ocasião, as discussões terão a participação da secretária estadual de Educação, Rosane Marques, e dos representantes indígenas Bonifácio José e Benjamim de Oliveira, ambos da tribo baniva. Participam também a gerente de Educação Escolar Indígena da Seduc, Arlene Bonfim, e a professora da Martha Falcão Lúcia Puga. O evento tem a missão de expressar sugestões e pontos de vista sobre a criação de uma educação diferenciada, intercultural e bilíngüe para os povos indígenas do Brasil. Atualmente, as tribos sofrem com a falta de um sistema educacional adaptado às necessidades dos povos indígenas. “O evento serve para discutirmos soluções e alternativas para os problemas que afligem centenas de estudantes que vivem nas tribos afastadas dos centros urbanos”, explicou a professora Lúcia Puga. De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) do Ministério da Educação, os povos indígenas do Brasil têm direito a uma educação diferenciada, com valorização das crenças, linguagem e costumes tribais. A mesma lei já está expressa no Plano Nacional de Educação. No Amazonas, as escolas indígenas ainda estão em implantação, mesmo assim, os professores já passam por cursos de qualificação profissional onde aprendem técnicas didáticas que misturam a grade curricular comum aos preceitos indígenas. “A educação tribal é um tema polêmico, que ainda gera grande incompreensão, merecendo ser mais discutida pela sociedade”, acrescentou Lúcia Puga. Além de acompanhar o círculo de debates, as pessoas que forem ao auditório da Martha Falcão encontrarão uma exposição com artesanatos e produtos típicos das tribos tucano, baniva, terena e baré. O seminário acontece hoje, a partir das 19h, na Faculdade Martha Falcão, localizada na rua Recife, 379, bairro de Adrianópolis. Mais informações: 633-2273.
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