07/07/2008 Undime
Cada vez aumenta mais o número de crianças que entram para as escolas com problemas de dislexia, déficit de atenção, hiperatividade, distúrbios neurológicos, entre outros, prejudicando o trabalho da professora, bem como, a aprendizagem de toda a turma. São alunos que precisam de uma atenção especial, e na maioria das vezes, como a professora tem muitos alunos para atender e problemas a resolver, não consegue voltar-se aos que precisam de cuidado redobrado.
Em alguns casos, o distúrbio na aprendizagem e comportamento deve ser tratado por médicos, como neurologistas e psiquiatras, pois certos alunos apresentam atitudes que fogem dos conhecimentos das professoras e orientadoras das escolas.
Em Tramandaí, existe o Centro de Atendimento Pedagógico Especial (Cape), que funciona no Ginásio Municipal de Esportes, e conta com fonoaudiólogas, psicólogas e psicopedagogas. As crianças que freqüentam o Cape são encaminhadas pelas escolas, e os pais são os responsáveis por levá-las para tratamento. A maioria dos pais não faz isto, ignorando a situação do filho, tornando ainda mais difícil o trabalho das professoras que administram salas de aulas com inúmeros alunos considerados ‘problemáticos’.
Monitorias ajudariam no trabalho das professoras
O Jornal Dimensão conversou com algumas professoras cujas turmas são repletas de alunos com problemas e a maioria acha que o trabalho de monitores nas escolas seria de suma importância para reduzir o número de repetência e evasão escolar.
“É fundamental uma pessoa que auxiliasse o nosso trabalho. Tenho 26 crianças em meu 3º ano (extinta 2ª série), sendo que muitos não conseguem se concentrar numa atividade, atrapalhando os demais. Creio que estes monitores possibilitariam que a gente pudesse dar uma atenção maior aos alunos com maiores dificuldades”, fala a ex-diretora e atual professora da escola Erineo Rapaki, Ana Gláucia Tressoldi.
A professora Maristela Daltóe também tem a mesma opinião, “Tem vezes que fica difícil até de corrigir os cadernos, pois os alunos com problemas incomodam os outros”, fala Maristela que também já atuou como diretora de escola.
De acordo com a secretária de Educação, Denise Machado, seria interessante que as escolas municipais possuem instrutores, pois estes auxiliariam no trabalho dos professores e equipe diretiva, já que eles poderiam ajudar a cuidar dos estudantes na hora do recreio, na entrada e na saída, acompanhar os professores em saídas da escola, nos eventos e, também, na sala de aula. “Em Tramandaí foram nomeados instrutores para trabalharem na Casa da Cidadania. Para o ano que vem seria interessante que fosse aberto um novo concurso para instrutores de escolas”, diz.
Cada vez aumenta mais o número de crianças que entram para as escolas com problemas de dislexia, déficit de atenção, hiperatividade, distúrbios neurológicos, entre outros, prejudicando o trabalho da professora, bem como, a aprendizagem de toda a turma. São alunos que precisam de uma atenção especial, e na maioria das vezes, como a professora tem muitos alunos para atender e problemas a resolver, não consegue voltar-se aos que precisam de cuidado redobrado. Em alguns casos, o distúrbio na aprendizagem e comportamento deve ser tratado por médicos, como neurologistas e psiquiatras, pois certos alunos apresentam atitudes que fogem dos conhecimentos das professoras e orientadoras das escolas. Em Tramandaí, existe o Centro de Atendimento Pedagógico Especial (Cape), que funciona no Ginásio Municipal de Esportes, e conta com fonoaudiólogas, psicólogas e psicopedagogas. As crianças que freqüentam o Cape são encaminhadas pelas escolas, e os pais são os responsáveis por levá-las para tratamento. A maioria dos pais não faz isto, ignorando a situação do filho, tornando ainda mais difícil o trabalho das professoras que administram salas de aulas com inúmeros alunos considerados ‘problemáticos’. Monitorias ajudariam no trabalho das professoras O Jornal Dimensão conversou com algumas professoras cujas turmas são repletas de alunos com problemas e a maioria acha que o trabalho de monitores nas escolas seria de suma importância para reduzir o número de repetência e evasão escolar. “É fundamental uma pessoa que auxiliasse o nosso trabalho. Tenho 26 crianças em meu 3º ano (extinta 2ª série), sendo que muitos não conseguem se concentrar numa atividade, atrapalhando os demais. Creio que estes monitores possibilitariam que a gente pudesse dar uma atenção maior aos alunos com maiores dificuldades”, fala a ex-diretora e atual professora da escola Erineo Rapaki, Ana Gláucia Tressoldi. A professora Maristela Daltóe também tem a mesma opinião, “Tem vezes que fica difícil até de corrigir os cadernos, pois os alunos com problemas incomodam os outros”, fala Maristela que também já atuou como diretora de escola. De acordo com a secretária de Educação, Denise Machado, seria interessante que as escolas municipais possuem instrutores, pois estes auxiliariam no trabalho dos professores e equipe diretiva, já que eles poderiam ajudar a cuidar dos estudantes na hora do recreio, na entrada e na saída, acompanhar os professores em saídas da escola, nos eventos e, também, na sala de aula. “Em Tramandaí foram nomeados instrutores para trabalharem na Casa da Cidadania. Para o ano que vem seria interessante que fosse aberto um novo concurso para instrutores de escolas”, diz.