Você está aqui: Página Inicial > Notícia > Presidenta da Undime cobra responsabilidade de dirigentes municipais de educação e de prefeitos

Todas as notícias Categorias

08/11/2012 Undime

Presidenta da Undime cobra responsabilidade de dirigentes municipais de educação e de prefeitos

 

[caption id="attachment_8750" align="aligncenter" width="560" caption="Presidenta da Undime, Cleuza Repulho, durante cerimônia de lançamento do Pnaic (Foto: Alan Marques)"][/caption]

A presidenta da Undime, Cleuza Repulho, cobrou dos dirigentes municipais de educação que deixarão o cargo no fim do ano que deixem prontas todas as informações necessárias para um bom trabalho do próximo gestor que assumirá a Secretaria. E que os novos prefeitos tenham a responsabilidade de dar continuidade a projetos, educacionais ou não, que estejam dando certo.

O pronunciamento foi feito durante o lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC, no Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 8 de novembro. O lançamento foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, que pediu à presidenta da Undime que fizesse o uso da palavra. A fala de Cleuza Repulho durou pouco mais de cinco minutos e foi bastante aplaudida. Ao término do evento, ela foi elogiada pelos presentes.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa teve adesão de todos os 27 estados e de 5.270 municípios. A intenção é alfabetizar por completo em Língua Portuguesa e em Matemática todas as crianças do país até os 8 anos de idade, ao fim do 3º ano do ensino fundamental. A média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%. Mas há estados em situação mais grave. A taxa de não alfabetização no Maranhão é de 34%; a de Alagoas, de 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do país, de 4,9%. Santa Catarina registra 5,1%. ?Está em jogo o futuro do Brasil. A insuficiência de rendimento das crianças de escolas públicas está na raiz da desigualdade", afirmou a presidenta Dilma Rousseff.

 

[caption id="attachment_8751" align="aligncenter" width="480" caption="Cerimônia de lançamento do Pnaic (Foto: Alan Marques)"][/caption]

Foi anunciado também que será aplicada a Provinha Brasil no início e no fim do 2º ano. A intenção é identificar quais habilidades de leitura as crianças dominam e quais os conhecimentos delas sobre o sistema alfabético de escrita. Já aos alunos do 3º ano, o Inep aplicará uma avaliação para checagem de todo o percurso de aprendizagem. Caso alguma criança apresente dificuldade em aprender, caberá à escola estruturar um sistema de apoio pedagógico mais intenso e diferenciado. Um dos exemplos desse sistema, segundo o MEC, é o Programa Mais Educação, que poderá ser estruturado para a ampliação da jornada com foco no ciclo de Alfabetização.

O Pacto ainda prevê financiamento completo para formação continuada dos professores alfabetizadores em universidades federais. Este é o principal eixo o Programa e deverá alcançar 360 mil docentes, que farão cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano, com ênfase em linguagem; no segundo, em matemática. Os cursos serão oferecidos no próprio município no qual o professor trabalha. A formação será supervisionada por aproximadamente 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas do país. Eles serão selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica.

Entre as ações do pacto, o MEC fornecerá o material necessário para garantir a cerca de 8 milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental. Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto ainda vai assegurar uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.

Autor: Undime


Parceria institucional