15/05/2003 Undime
A importância da educação para o desenvolvimento social e econômico do Brasil foi debatida ontem, em audiência pública, pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto. Os deputados discutiram a influência do grau de educação da população na redução da pobreza no País e a importância da escolaridade para inclusão social.
De acordo com dados divulgados pelo diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ricardo Paes de Barros, a média de permanência na escola dos brasileiros com renda mensal entre R$ 60 e R$ 90 é de apenas 2,7 anos. Já os trabalhadores de melhor nível sócio-econômico têm, em média, 10,3 anos de estudo.
Ao apontar soluções para a defasagem sócio-econômica no setor educacional, o diretor do Ipea elogiou os programas sociais que garantem renda para as famílias que mantiverem os filhos na escola: "Programas de bolsa escola reduzem a pobreza dessas famílias, mas também é importante educar os pais dessas crianças, por meio de programas de educação de adultos e redução do analfabetismo”.
Para o presidente da Comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), a solução do problema educacional brasileiro passa pelo enfrentamento da questão social. "Se o pai é analfabeto e está abaixo da linha da pobreza, a dificuldade do filho para se alfabetizar é muito grande. Como esta realidade atinge a grande maioria das cidades do Nordeste e do Norte, além de uma parte de São Paulo e Rio de Janeiro, temos o desafio de enfrentar o problema para melhorar a educação brasileira", disse o parlamentar.
16 milhões de analfabetos
De acordo com dados do Ministério da Educação, o Brasil tem hoje 16 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, e outros 30 milhões são considerados analfabetos funcionais, ou seja, têm menos de quatro anos de escolarização. O mapa do analfabetismo no Brasil será divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
A importância da educação para o desenvolvimento social e econômico do Brasil foi debatida ontem, em audiência pública, pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto. Os deputados discutiram a influência do grau de educação da população na redução da pobreza no País e a importância da escolaridade para inclusão social. De acordo com dados divulgados pelo diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ricardo Paes de Barros, a média de permanência na escola dos brasileiros com renda mensal entre R$ 60 e R$ 90 é de apenas 2,7 anos. Já os trabalhadores de melhor nível sócio-econômico têm, em média, 10,3 anos de estudo. Ao apontar soluções para a defasagem sócio-econômica no setor educacional, o diretor do Ipea elogiou os programas sociais que garantem renda para as famílias que mantiverem os filhos na escola: "Programas de bolsa escola reduzem a pobreza dessas famílias, mas também é importante educar os pais dessas crianças, por meio de programas de educação de adultos e redução do analfabetismo”. Para o presidente da Comissão, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), a solução do problema educacional brasileiro passa pelo enfrentamento da questão social. "Se o pai é analfabeto e está abaixo da linha da pobreza, a dificuldade do filho para se alfabetizar é muito grande. Como esta realidade atinge a grande maioria das cidades do Nordeste e do Norte, além de uma parte de São Paulo e Rio de Janeiro, temos o desafio de enfrentar o problema para melhorar a educação brasileira", disse o parlamentar. 16 milhões de analfabetos De acordo com dados do Ministério da Educação, o Brasil tem hoje 16 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, e outros 30 milhões são considerados analfabetos funcionais, ou seja, têm menos de quatro anos de escolarização. O mapa do analfabetismo no Brasil será divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).