10/08/2011 Undime
A Undime está em contagem regressiva para o 4º Fórum Nacional Extraordinário, em Mata de São João/ BA, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. São esperados mais de dois mil dirigentes municipais de educação de todo o país. E, como sempre, a qualidade das palestras é o principal atrativo de mais um encontro. Uma das palestrantes confirmadas é a filósofa e educadora Viviane Mosé.
A capixaba falará pela primeira vez em um evento da Undime. Ela é conhecida pelos comentários que faz no programa Liberdade de Expressão, da rádio CBN. Mosé é também psicóloga, psicanalista, especialista em elaboração e implementação de políticas públicas e trabalhou, entre 2007 e 2009, como consultora sênior da equipe de reformulação curricular da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo. A palestra está marcada para o dia 2 de setembro, último dia do Fórum. A expectativa é grande, já que o discurso de Mosé é forte e, ao mesmo tempo, provocante. Sobre o que é ensinado nas escolas, hoje em dia, ela lança um questionamento: "Que importância este saber tem para a vida do aluno, é a pergunta, de que modo este conhecimento pode auxilia-lo a viver melhor?"
O tema da palestra é "A fragmentação do ensino". Segundo ela, "espaços fragmentados, pouco valor ao convívio e à criatividade, aulas de 50 minutos, empilhadas e conteúdos sem conexão uns com os outros. Esta é a realidade de nossa escola hoje". Viviane Mosé defende uma reestruturação da educação brasileira, a qual chama hoje de linha de montagem. Para ela, o sistema educacional brasileiro não foi estruturado para desenvolver a capacidade crítica do estudante, nem tem como alvo a vida dos alunos, e não cumpre nem mesmo a tarefa de prepará-lo para o mundo do trabalho.
Segundo ela, o sistema educacional brasileiro é fragmentado, abstrato, distante nosso currículo. Muitas vezes se reduz a reproduzir conteúdos desnecessários e obsoletos. E vai além: "a escola não pode ser um depósito de alunos, ou seja, um lugar com paredes e gente empilhada, mas um espaço vivo, alegre, voltado para a produção de saberes, para o estímulo ao pensamento e à arte, um espaço de convívio, de interação, de participação".
Haverá tempo também para falar de um tema muito atual. O preconceito entre os alunos. Para ela, a solução não é a construção de muros mais altos, instalação de detector de metais nas portas das escolas nem repressão aos alunos. Mosé defende que a saída está no item básico de um ambiente escolar: educação. "O preconceito, a discriminação, o bullying, o uso de drogas, a gravidez precoce, tudo isso pode ser diferente se a escola for um espaço dedicado ao pensamento reflexivo e crítico. Precisamos de um escola que pense, que faça do pensamento seu alvo, sua meta."
Para mais informações de como fazer as inscrições acesse www.undime.org/4forum
A Undime está em contagem regressiva para o 4º Fórum Nacional Extraordinário, em Mata de São João/ BA, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. São esperados mais de dois mil dirigentes municipais de educação de todo o país. E, como sempre, a qualidade das palestras é o principal atrativo de mais um encontro. Uma das palestrantes confirmadas é a filósofa e educadora Viviane Mosé. A capixaba falará pela primeira vez em um evento da Undime. Ela é conhecida pelos comentários que faz no programa Liberdade de Expressão, da rádio CBN. Mosé é também psicóloga, psicanalista, especialista em elaboração e implementação de políticas públicas e trabalhou, entre 2007 e 2009, como consultora sênior da equipe de reformulação curricular da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo. A palestra está marcada para o dia 2 de setembro, último dia do Fórum. A expectativa é grande, já que o discurso de Mosé é forte e, ao mesmo tempo, provocante. Sobre o que é ensinado nas escolas, hoje em dia, ela lança um questionamento: "Que importância este saber tem para a vida do aluno, é a pergunta, de que modo este conhecimento pode auxilia-lo a viver melhor?" O tema da palestra é "A fragmentação do ensino". Segundo ela, "espaços fragmentados, pouco valor ao convívio e à criatividade, aulas de 50 minutos, empilhadas e conteúdos sem conexão uns com os outros. Esta é a realidade de nossa escola hoje". Viviane Mosé defende uma reestruturação da educação brasileira, a qual chama hoje de linha de montagem. Para ela, o sistema educacional brasileiro não foi estruturado para desenvolver a capacidade crítica do estudante, nem tem como alvo a vida dos alunos, e não cumpre nem mesmo a tarefa de prepará-lo para o mundo do trabalho. Segundo ela, o sistema educacional brasileiro é fragmentado, abstrato, distante nosso currículo. Muitas vezes se reduz a reproduzir conteúdos desnecessários e obsoletos. E vai além: "a escola não pode ser um depósito de alunos, ou seja, um lugar com paredes e gente empilhada, mas um espaço vivo, alegre, voltado para a produção de saberes, para o estímulo ao pensamento e à arte, um espaço de convívio, de interação, de participação". Haverá tempo também para falar de um tema muito atual. O preconceito entre os alunos. Para ela, a solução não é a construção de muros mais altos, instalação de detector de metais nas portas das escolas nem repressão aos alunos. Mosé defende que a saída está no item básico de um ambiente escolar: educação. "O preconceito, a discriminação, o bullying, o uso de drogas, a gravidez precoce, tudo isso pode ser diferente se a escola for um espaço dedicado ao pensamento reflexivo e crítico. Precisamos de um escola que pense, que faça do pensamento seu alvo, sua meta." Para mais informações de como fazer as inscrições acesse www.undime.org/4forum