05/12/2003 Undime
A exclusão educacional é mais grave no Nordeste onde, segundo o Ministério da Educação, estão 41,1% do total de 1,5 milhão de crianças entre sete e 14 anos do País que estão fora da escola. Em segundo lugar, aparece o Sudeste, com 25,8%, e, em terceiro, a Região Norte, com 18,7%.
Os dados constam do mapa da exclusão educacional, divulgado ontem pelo Ministério da Educação, a partir do Censo do IBGE de 2000. Amazonas possui, proporcionalmente, o maior percentual de crianças que não estudam: 16,81% da sua população infantil. O segundo dessa lista é o Acre, com 16,03%, e o terceiro, Alagoas, com 10,93%.
Em termos absolutos, o Estado com maior número de crianças fora da escola é São Paulo: 168.730 sem aulas. O Estado foi o alvo principal das críticas do Ministro da Educação, Cristovam Buarque: "O que surpreende é que um Estado tão rico como São Paulo seja aquele com maior número de crianças fora da escola e o segundo no número de analfabetos entre adultos", disse ele, criticando ainda Minas Gerais, que tem 116.050 crianças sem aulas.
Segundo o mapa, apresentaram resultados negativos em proporção à população infantil os Estados do Pará (9,91%), Rondônia (9,39%) e Maranhão (8,41%). Rio de Janeiro aparece em 23º lugar, com 3,89% de crianças fora da escola.
O Distrito Federal tem o menor índice de crianças que não estudam, 2,38% da população de sete a 14 anos. Em seguida, vem o Rio Grande do Sul, com 2,71%. O levantamento revelou ainda que 123 cidades têm todas as crianças na escola.
Cadastro
Para acabar com a exclusão educacional no País, Cristovam anunciou ontem o programa Escola de Todos. Um dos primeiros passos será identificar quem são as crianças que estão fora da escola. Devem constar do cadastro o nome das crianças, dos pais, o endereço e o motivo da evasão escolar. Para isso, serão treinados 25 mil profissionais, que irão de casa em casa com a ajuda dos agentes de saúde.
Depois do cadastro preenchido, o ministério se propôs a encaminhar a cada prefeito a lista com o nome das crianças que estão fora da escola, a fim de que sejam tomadas medidas para resolver o problema. O Ministro admitiu, no entanto, que o programa só terá êxito se ganhar a adesão das prefeituras.
A exclusão educacional é mais grave no Nordeste onde, segundo o Ministério da Educação, estão 41,1% do total de 1,5 milhão de crianças entre sete e 14 anos do País que estão fora da escola. Em segundo lugar, aparece o Sudeste, com 25,8%, e, em terceiro, a Região Norte, com 18,7%.Os dados constam do mapa da exclusão educacional, divulgado ontem pelo Ministério da Educação, a partir do Censo do IBGE de 2000. Amazonas possui, proporcionalmente, o maior percentual de crianças que não estudam: 16,81% da sua população infantil. O segundo dessa lista é o Acre, com 16,03%, e o terceiro, Alagoas, com 10,93%.Em termos absolutos, o Estado com maior número de crianças fora da escola é São Paulo: 168.730 sem aulas. O Estado foi o alvo principal das críticas do Ministro da Educação, Cristovam Buarque: "O que surpreende é que um Estado tão rico como São Paulo seja aquele com maior número de crianças fora da escola e o segundo no número de analfabetos entre adultos", disse ele, criticando ainda Minas Gerais, que tem 116.050 crianças sem aulas.Segundo o mapa, apresentaram resultados negativos em proporção à população infantil os Estados do Pará (9,91%), Rondônia (9,39%) e Maranhão (8,41%). Rio de Janeiro aparece em 23º lugar, com 3,89% de crianças fora da escola.O Distrito Federal tem o menor índice de crianças que não estudam, 2,38% da população de sete a 14 anos. Em seguida, vem o Rio Grande do Sul, com 2,71%. O levantamento revelou ainda que 123 cidades têm todas as crianças na escola.Cadastro Para acabar com a exclusão educacional no País, Cristovam anunciou ontem o programa Escola de Todos. Um dos primeiros passos será identificar quem são as crianças que estão fora da escola. Devem constar do cadastro o nome das crianças, dos pais, o endereço e o motivo da evasão escolar. Para isso, serão treinados 25 mil profissionais, que irão de casa em casa com a ajuda dos agentes de saúde.Depois do cadastro preenchido, o ministério se propôs a encaminhar a cada prefeito a lista com o nome das crianças que estão fora da escola, a fim de que sejam tomadas medidas para resolver o problema. O Ministro admitiu, no entanto, que o programa só terá êxito se ganhar a adesão das prefeituras.