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22/08/2003 Undime

Esther Grossi discute alfabetização em Londrina

"Se aprender é um fenômeno histórico-social, ensinar é um processo que deve ser realimentado sempre com dados de pesquisa." A afirmação é da deputada federal Esther Grossi (PT-RS) sobre a assessoria que vai prestar hoje (dia 22) a professores e supervisores de escolas da rede municipal de ensino que estejam trabalhando com o método de alfabetização do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia, Pesquisa e Ação (Geempa).

A deputada, coordenadora nacional do grupo, chega a Londrina hoje à noite acompanhada pela equipe do Geempa. O grupo vai se reunir com 176 professores da rede na Escola Municipal José Garcia Vilar (jardim Panorama, região leste), a partir das 8h – amanhã em período integral e sábado pela manhã.

Segundo Eva Maria de Andrade Okawati, assessora de gabinete da Secretaria Municipal de Educação, a vinda de Esther Grossi a Londrina tem como objetivo dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos desde o ano passado no município. Ao todo, 38 escolas municipais desenvolvem experiências de alfabetização a partir do método do Geempa. Entre jovens e adultos, a rede municipal envolve 3.526 alunos na utilização do método.

Todo o trabalho é acompanhado pela equipe do Geempa, que é uma organização não-governamental com sede em Porto Alegre (RS). A assessoria é mensal com o objetivo de formar banco de dados e conhecer as experiências práticas possíveis a partir da utilização do método. Amanhã, a equipe do Geempa juntamente com a deputada Esther Grossi presta assessoria individual. Já no sábado, o trabalho será coletivo.

"Uma assessoria do Geempa é um momento privilegiado de aprendizagem, porque é precedido por outras assessorias e ocorre no coração da ação de alfabetizar, o que lhe confere densidade e fecundidade especiais na perspectiva da construção de respostas didáticas", escreveu a deputada em texto enviado à Secretaria de Educação de Londrina.

O método segue o princípio de que "toda criança aprende" (adultos também) e trabalha com a proposta "nenhum a menos", para que os alunos não permitam a evasão escolar de seus amigos, pois a construção do grupo é integrada.


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