11/11/2003 Undime
Todos na escola. E escola com ensino de qualidade. Uma escola que seja propulsora das transformações a que a sociedade brasileira aspira, com inclusão e justiça social. Essa é a escola que o governo Lula prepara para inaugurar em nosso País. Meta que pressupõe vencer as barreiras geradas por anos de descaso com a educação pública e que se traduz hoje nos resultados de pesquisas e avaliações do sistema de ensino brasileiro.Os dados relativos à educação básica são assustadores: resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2001 indicam que 59% das crianças na 4ª série do ensino fundamental não adquiriram os conhecimentos e as competências básicas de leitura e 52% não adquiriram os conhecimentos matemáticos apropriados a essa faixa de escolaridade.
Esse quadro reproduz as desigualdades sociais, agravando-as, pois perpetua a desvantagem da criança que freqüenta o ensino público perante a criança oriunda do ensino particular. Os últimos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) colocam os estudantes brasileiros de 15 anos na penúltima posição entre os dos 41 países participantes. Na prova de leitura, o Brasil fica à frente apenas da Macedônia, Indonésia, Albânia e Peru. Nas provas de matemática e ciência, é o penúltimo. No ensino médio, o Saeb aponta que 67% dos estudantes brasileiros apresentam desempenho entre crítico e muito crítico em matemática. O problema é maior entre os filhos de pais analfabetos ou com baixa escolaridade.
Este é o retrato atual do ensino brasileiro que vem – em que pese a bandeira da universalização da educação tão divulgada pelo governo anterior – sendo montado pela adoção de sucessivas políticas educacionais que não priorizaram a qualidade do ensino nem a valorização dos professores. Hoje, o governo Lula, herdeiro da pesada dívida social contraída pelos governos anteriores, encontra-se premido pela escassez de recursos para fazer implantar imediata e plenamente o projeto de uma escola do tamanho do Brasil.
O orçamento para a educação é insuficiente e não consegue estar à altura das necessidades dos programas educacionais de inclusão social já em execução por este governo, como o Brasil Alfabetizado, programa que chamou a atenção da sociedade brasileira para as mazelas do analfabetismo nacional e que já está alfabetizando 1.002.834 jovens e adultos e capacitando 56.106 alfabetizadores. A educação é prioridade.
O momento do salto para a inclusão social constrói-se agora. Enquanto os vetos de FHC ao Plano Nacional de Educação (PNE), especialmente o que impede que os investimentos no setor passem de cerca de 4% para 7% do Produto Nacional Bruto (PIB), não são derrubados pelo Congresso Nacional, enquanto o Fundeb não é criado, o financiamento de uma educação de qualidade exige a luta de todos os setores envolvidos com a educação por mais recursos. Hoje, os deputados federais da área da educação, em um movimento supra partidário, participarão da Aula Pública pela Educação. Lição primeira: não se constrói um grande País sem priorizar a educação. Lição maior: igualdade social exige igualdade de oportunidade, exige a universalização do ensino de qualidade, exige financiamento digno e à altura do projeto de um Brasil para todos os brasileiros.
Todos na escola. E escola com ensino de qualidade. Uma escola que seja propulsora das transformações a que a sociedade brasileira aspira, com inclusão e justiça social. Essa é a escola que o governo Lula prepara para inaugurar em nosso País. Meta que pressupõe vencer as barreiras geradas por anos de descaso com a educação pública e que se traduz hoje nos resultados de pesquisas e avaliações do sistema de ensino brasileiro.Os dados relativos à educação básica são assustadores: resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2001 indicam que 59% das crianças na 4ª série do ensino fundamental não adquiriram os conhecimentos e as competências básicas de leitura e 52% não adquiriram os conhecimentos matemáticos apropriados a essa faixa de escolaridade. Esse quadro reproduz as desigualdades sociais, agravando-as, pois perpetua a desvantagem da criança que freqüenta o ensino público perante a criança oriunda do ensino particular. Os últimos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) colocam os estudantes brasileiros de 15 anos na penúltima posição entre os dos 41 países participantes. Na prova de leitura, o Brasil fica à frente apenas da Macedônia, Indonésia, Albânia e Peru. Nas provas de matemática e ciência, é o penúltimo. No ensino médio, o Saeb aponta que 67% dos estudantes brasileiros apresentam desempenho entre crítico e muito crítico em matemática. O problema é maior entre os filhos de pais analfabetos ou com baixa escolaridade. Este é o retrato atual do ensino brasileiro que vem – em que pese a bandeira da universalização da educação tão divulgada pelo governo anterior – sendo montado pela adoção de sucessivas políticas educacionais que não priorizaram a qualidade do ensino nem a valorização dos professores. Hoje, o governo Lula, herdeiro da pesada dívida social contraída pelos governos anteriores, encontra-se premido pela escassez de recursos para fazer implantar imediata e plenamente o projeto de uma escola do tamanho do Brasil. O orçamento para a educação é insuficiente e não consegue estar à altura das necessidades dos programas educacionais de inclusão social já em execução por este governo, como o Brasil Alfabetizado, programa que chamou a atenção da sociedade brasileira para as mazelas do analfabetismo nacional e que já está alfabetizando 1.002.834 jovens e adultos e capacitando 56.106 alfabetizadores. A educação é prioridade. O momento do salto para a inclusão social constrói-se agora. Enquanto os vetos de FHC ao Plano Nacional de Educação (PNE), especialmente o que impede que os investimentos no setor passem de cerca de 4% para 7% do Produto Nacional Bruto (PIB), não são derrubados pelo Congresso Nacional, enquanto o Fundeb não é criado, o financiamento de uma educação de qualidade exige a luta de todos os setores envolvidos com a educação por mais recursos. Hoje, os deputados federais da área da educação, em um movimento supra partidário, participarão da Aula Pública pela Educação. Lição primeira: não se constrói um grande País sem priorizar a educação. Lição maior: igualdade social exige igualdade de oportunidade, exige a universalização do ensino de qualidade, exige financiamento digno e à altura do projeto de um Brasil para todos os brasileiros.