28/02/2003 Undime
É o fim do apagão crítico”, disse o presidente da Federação Nacional dos Sociólogos, Antônio Prado, ao ouvir, ontem, 27, que o ministro da Educação, Cristovam Buarque, está disposto a reincluir no currículo do ensino médio as disciplinas de Sociologia e Filosofia. A volta dessas disciplinas foi proposta no Projeto de Lei nº 9/2000, de autoria do deputado Padre Roque (PT/PR). Em outubro de 2001, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, vetou a íntegra do projeto. Com isso, as duas disciplinas passaram a fazer parte do currículo apenas como temas transversais.
Para derrubar o veto ao Projeto de Lei nº 9/2000, pedido pela Federação dos Sociólogos, o ministro sugeriu duas frentes de trabalho. O deputado Henrique Fontana (PT/RS), que acompanhou a Federação dos Sociólogos na audiência, ficou encarregado de negociar com o Colégio de Líderes do Congresso Nacional a inclusão da derrubada do veto na pauta. Já o Ministério vai ouvir especialistas das áreas de Sociologia e Filosofia e preparar uma exposição de motivos a ser enviada ao Congresso sobre a importância dessas duas disciplinas na formação do cidadão.
Um dos argumentos que o Ministério vai usar na exposição de motivos está no artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Essa lei diz que, quando concluir o ensino médio, o aluno deve ter conhecimentos sobre Sociologia e Filosofia.
O retorno dessas duas disciplinas ao currículo do ensino médio é também uma reivindicação das entidades ligadas ao movimento em defesa da Educação e das áreas científicas e das Ciências Sociais, explicou Antônio Prado. Para ele, retiradas do currículo durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, para impedir o desenvolvimento de uma sociedade pensante, a volta da Sociologia e da Filosofia significa a “remoção do entulho autoritário” e a abertura da escola como espaço de discussão, do exercício do pensar e da reflexão sobre a organização social, além da formação humanística e cidadã.
É o fim do apagão crítico”, disse o presidente da Federação Nacional dos Sociólogos, Antônio Prado, ao ouvir, ontem, 27, que o ministro da Educação, Cristovam Buarque, está disposto a reincluir no currículo do ensino médio as disciplinas de Sociologia e Filosofia. A volta dessas disciplinas foi proposta no Projeto de Lei nº 9/2000, de autoria do deputado Padre Roque (PT/PR). Em outubro de 2001, o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, vetou a íntegra do projeto. Com isso, as duas disciplinas passaram a fazer parte do currículo apenas como temas transversais. Para derrubar o veto ao Projeto de Lei nº 9/2000, pedido pela Federação dos Sociólogos, o ministro sugeriu duas frentes de trabalho. O deputado Henrique Fontana (PT/RS), que acompanhou a Federação dos Sociólogos na audiência, ficou encarregado de negociar com o Colégio de Líderes do Congresso Nacional a inclusão da derrubada do veto na pauta. Já o Ministério vai ouvir especialistas das áreas de Sociologia e Filosofia e preparar uma exposição de motivos a ser enviada ao Congresso sobre a importância dessas duas disciplinas na formação do cidadão. Um dos argumentos que o Ministério vai usar na exposição de motivos está no artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Essa lei diz que, quando concluir o ensino médio, o aluno deve ter conhecimentos sobre Sociologia e Filosofia. O retorno dessas duas disciplinas ao currículo do ensino médio é também uma reivindicação das entidades ligadas ao movimento em defesa da Educação e das áreas científicas e das Ciências Sociais, explicou Antônio Prado. Para ele, retiradas do currículo durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, para impedir o desenvolvimento de uma sociedade pensante, a volta da Sociologia e da Filosofia significa a “remoção do entulho autoritário” e a abertura da escola como espaço de discussão, do exercício do pensar e da reflexão sobre a organização social, além da formação humanística e cidadã.