Comida leva professores de Aquiraz para hospital
Dor de barriga, enjôo, vômito, mal-estar. São sintomas de uma gastroenterite (inflamação simultânea do estômago e do intestino delgado) que atacou os professores de
Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza, que participavam do Curso de Capacitação de Leitura Escrita, ministrado numa parceria da prefeitura daquele município com a Universidade Estadual do Ceará (Uece). Depois de almoçarem strogonoff com arroz, macarrão e feijão, na última quinta-feira, os professores adoeceram e foram atendidos, desde a noite daquele dia, no Hospital Geral Manoel Assunção Pires. Ontem, até o início da tarde, sete educadoras ainda estavam internadas.
Um total de 280 professores faziam a penúltima etapa do curso na Escola Municipal de Ensino Fundamental Laís Cidrim Targino, desde segunda-feira passada. Como as aulas eram de 8h às 17h, os participantes recebiam o lanche quando chegavam, o almoço e outro lanche antes da saída. Segundo a coordenadora do curso, Joventina Sales de Lima, a alimentação era fornecida por Maria Aparecida Mendonça, residente em Fortaleza, que ganhou a licitação feita pela Prefeitura Municipal de Aquiraz. Desde a primeira etapa do curso, em agosto do ano passado, que essa pessoa vinha fornecendo as três refeições - dois lances e o almoço.
''Nunca tinha havido problemas. Eu sempre experimento a comida antes de dar aos professores'', disse Joventina que também ficou com mal-estar depois do almoço de quinta-feira. ''Hoje (ontem) quando vi que estavam passando mal insisti para que fossem para o hospital, muitos não queriam ir''. Joventina conta que 14 ficaram doentes de quinta-feira até ontem. Há quem diga que foram muito mais. A auxiliar de serviços gerais da escola onde se realizava o curso, Lúcia Ribeiro, acredita que pelo menos umas 70 pessoas ficaram doentes porque comeram o strogonoff.
Joventina Sales de Lima diz que não permitirá mais que Maria Aparecida entre na licitação da Prefeitura para fornecer refeições. Ela porém não soube informar como
O POVO poderia entrar em contato com a fornecedora. ''A comissão de licitação é que sabe dizer tudo''. Neste setor da Prefeitura de Aquiraz, a funcionária que se identificou como Iêda disse que precisaria de tempo para procurar entre mais de 100 processos. Confirmou que o nome da fornecedora é Maria Aparecida, mas disse não saber o sobrenome. Até o final da tarde de ontem não havia dado retorno a
O POVO.
O assessor de comunicação da Prefeitura de Aquiraz, Ricardo Bechele, também prometeu ontem conseguir o contato com Maria Aparecida, mas até o final da tarde não deu a informação. Na lista telefônica, segundo informações através do serviço 144, não consta o nome de Maria Aparecida Mendonça.
Dor de barriga, enjôo, vômito, mal-estar. São sintomas de uma gastroenterite (inflamação simultânea do estômago e do intestino delgado) que atacou os professores de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza, que participavam do Curso de Capacitação de Leitura Escrita, ministrado numa parceria da prefeitura daquele município com a Universidade Estadual do Ceará (Uece). Depois de almoçarem strogonoff com arroz, macarrão e feijão, na última quinta-feira, os professores adoeceram e foram atendidos, desde a noite daquele dia, no Hospital Geral Manoel Assunção Pires. Ontem, até o início da tarde, sete educadoras ainda estavam internadas. Um total de 280 professores faziam a penúltima etapa do curso na Escola Municipal de Ensino Fundamental Laís Cidrim Targino, desde segunda-feira passada. Como as aulas eram de 8h às 17h, os participantes recebiam o lanche quando chegavam, o almoço e outro lanche antes da saída. Segundo a coordenadora do curso, Joventina Sales de Lima, a alimentação era fornecida por Maria Aparecida Mendonça, residente em Fortaleza, que ganhou a licitação feita pela Prefeitura Municipal de Aquiraz. Desde a primeira etapa do curso, em agosto do ano passado, que essa pessoa vinha fornecendo as três refeições - dois lances e o almoço. ''Nunca tinha havido problemas. Eu sempre experimento a comida antes de dar aos professores'', disse Joventina que também ficou com mal-estar depois do almoço de quinta-feira. ''Hoje (ontem) quando vi que estavam passando mal insisti para que fossem para o hospital, muitos não queriam ir''. Joventina conta que 14 ficaram doentes de quinta-feira até ontem. Há quem diga que foram muito mais. A auxiliar de serviços gerais da escola onde se realizava o curso, Lúcia Ribeiro, acredita que pelo menos umas 70 pessoas ficaram doentes porque comeram o strogonoff. Joventina Sales de Lima diz que não permitirá mais que Maria Aparecida entre na licitação da Prefeitura para fornecer refeições. Ela porém não soube informar como O POVO poderia entrar em contato com a fornecedora. ''A comissão de licitação é que sabe dizer tudo''. Neste setor da Prefeitura de Aquiraz, a funcionária que se identificou como Iêda disse que precisaria de tempo para procurar entre mais de 100 processos. Confirmou que o nome da fornecedora é Maria Aparecida, mas disse não saber o sobrenome. Até o final da tarde de ontem não havia dado retorno a O POVO. O assessor de comunicação da Prefeitura de Aquiraz, Ricardo Bechele, também prometeu ontem conseguir o contato com Maria Aparecida, mas até o final da tarde não deu a informação. Na lista telefônica, segundo informações através do serviço 144, não consta o nome de Maria Aparecida Mendonça.