Undime entrega ao MEC contribuições ao documento da Base Nacional Comum Curricular

Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas (Foto: Undime)

A Undime entregou ao Ministério da Educação (MEC) as contribuições ao documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A construção coletiva da Base está prevista na Lei 13.005/ 2014 (Plano Nacional de Educação - PNE). De acordo com a Lei, os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes da Educação Básica devem ser definidos ainda este ano.

No documento enviado ao MEC, a Undime apresenta contribuições organizadas em duas partes: uma de considerações gerais quanto à estrutura e ao conteúdo do documento preliminar e outra de contribuições pontuais (inserções, exclusões, alterações de redação) a cada um dos componentes curriculares.

A partir do "Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas", realizado em janeiro de 2016, a Undime reuniu seu Conselho Nacional de Representantes para elaborar de maneira conjunta as contribuições ao documento preliminar da Base e tornar pública a posição da instituição. "Na ocasião, reunimos o nosso conselho e discutimos em grupos as contribuições aos componentes curriculares. Depois tudo foi colocado para aprovação da plenária. A ideia foi tornar o processo democrático e participativo", afirmou o presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima.

Clique aqui para acessar o vídeo sobre o Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas"

No documento enviado ao MEC, a Undime aponta a necessidade de que os textos introdutórios apresentem uma unidade a fim de explicitar a organização do documento da Base e permitir uma melhor compreensão do conteúdo, dos conceitos e dos porquês.

Ainda quanto à estrutura, a Undime sugere a criação de um glossário ao final do documento para informar sobre siglas e termos e também esclarecer e alinhar conceitos; bem como a inserção de referências de cunho teórico para embasar os conceitos utilizados no documento.

Outro ponto que a Undime sugere mudanças é quanto à necessidade de dar coerência entre os textos de apresentação e dos objetivos de aprendizagem definidos para os componentes curriculares em cada ano (ou ciclo) de forma a cumprir o papel de introduzir o tema e permitir a compreensão de como o conteúdo contribuirá para a formação dos sujeitos. "Em todo o documento os conceitos apresentados pelas áreas e pelos componentes devem dialogar entre si, dentro de cada componente curricular e entre os componentes curriculares. Assim como, entre os anos e as etapas da Educação Básica", afirma o documento da Undime enviado ao MEC.

No que diz respeito aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a Undime aponta que eles devem, além de cumprir o papel específico da área a que pertencem, explicitar a evolução à medida em que avançam ao longo da Educação Básica, bem como entre as áreas de conhecimento. Além disso, para a Undime o texto precisa assegurar que não haja ruptura entre as etapas da Educação Básica e também indicar a transversalidade das modalidades, dialogando com os temas integradores e justificando a divisão em eixos e outras formas de apresentação.

Clique aqui para acessar as contribuições da Undime ao documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular.

Alessio chama ainda a atenção para uma questão: a importância e a necessidade de que após a aprovação da BNCC seja elaborado um documento orientador que discuta e indique a importância da formação continuada dos professores, bem como a necessidade de mudança nos currículos de formação inicial nas licenciaturas. "Essas ações são extremamente importantes para se garantir o cumprimento dos objetivos propostos na Base. Além disso, esse documento deverá orientar os sistemas de ensino e escolas para a elaboração de uma proposta curricular que contemple a Base Nacional Comum Curricular e a parte diversificada, bem como questões metodológicas e de avaliação", afirmou o presidente.

Prazos

Segundo o Ministério da Educação, a intenção é finalizar a segunda versão do documento da Base Nacional Comum Curricular até 15 de abril. A partir daí serão realizados, em maio, seminários estaduais, regionais e um nacional para discutir essa segunda versão do documento. Ao todo, o MEC registrou mais de 12 milhões de contribuições nesta primeira etapa.

Fonte: Undime

Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas (Foto: Undime) A Undime entregou ao Ministério da Educação (MEC) as contribuições ao documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A construção coletiva da Base está prevista na Lei 13.005/ 2014 (Plano Nacional de Educação - PNE). De acordo com a Lei, os direitos e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes da Educação Básica devem ser definidos ainda este ano. No documento enviado ao MEC, a Undime apresenta contribuições organizadas em duas partes: uma de considerações gerais quanto à estrutura e ao conteúdo do documento preliminar e outra de contribuições pontuais (inserções, exclusões, alterações de redação) a cada um dos componentes curriculares. A partir do "Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas", realizado em janeiro de 2016, a Undime reuniu seu Conselho Nacional de Representantes para elaborar de maneira conjunta as contribuições ao documento preliminar da Base e tornar pública a posição da instituição. "Na ocasião, reunimos o nosso conselho e discutimos em grupos as contribuições aos componentes curriculares. Depois tudo foi colocado para aprovação da plenária. A ideia foi tornar o processo democrático e participativo", afirmou o presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima. Clique aqui para acessar o vídeo sobre o Seminário Base Nacional Comum Curricular em debate: desafios, perspectivas e expectativas" No documento enviado ao MEC, a Undime aponta a necessidade de que os textos introdutórios apresentem uma unidade a fim de explicitar a organização do documento da Base e permitir uma melhor compreensão do conteúdo, dos conceitos e dos porquês. Ainda quanto à estrutura, a Undime sugere a criação de um glossário ao final do documento para informar sobre siglas e termos e também esclarecer e alinhar conceitos; bem como a inserção de referências de cunho teórico para embasar os conceitos utilizados no documento. Outro ponto que a Undime sugere mudanças é quanto à necessidade de dar coerência entre os textos de apresentação e dos objetivos de aprendizagem definidos para os componentes curriculares em cada ano (ou ciclo) de forma a cumprir o papel de introduzir o tema e permitir a compreensão de como o conteúdo contribuirá para a formação dos sujeitos. "Em todo o documento os conceitos apresentados pelas áreas e pelos componentes devem dialogar entre si, dentro de cada componente curricular e entre os componentes curriculares. Assim como, entre os anos e as etapas da Educação Básica", afirma o documento da Undime enviado ao MEC. No que diz respeito aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a Undime aponta que eles devem, além de cumprir o papel específico da área a que pertencem, explicitar a evolução à medida em que avançam ao longo da Educação Básica, bem como entre as áreas de conhecimento. Além disso, para a Undime o texto precisa assegurar que não haja ruptura entre as etapas da Educação Básica e também indicar a transversalidade das modalidades, dialogando com os temas integradores e justificando a divisão em eixos e outras formas de apresentação. Clique aqui para acessar as contribuições da Undime ao documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular. Alessio chama ainda a atenção para uma questão: a importância e a necessidade de que após a aprovação da BNCC seja elaborado um documento orientador que discuta e indique a importância da formação continuada dos professores, bem como a necessidade de mudança nos currículos de formação inicial nas licenciaturas. "Essas ações são extremamente importantes para se garantir o cumprimento dos objetivos propostos na Base. Além disso, esse documento deverá orientar os sistemas de ensino e escolas para a elaboração de uma proposta curricular que contemple a Base Nacional Comum Curricular e a parte diversificada, bem como questões metodológicas e de avaliação", afirmou o presidente. Prazos Segundo o Ministério da Educação, a intenção é finalizar a segunda versão do documento da Base Nacional Comum Curricular até 15 de abril. A partir daí serão realizados, em maio, seminários estaduais, regionais e um nacional para discutir essa segunda versão do documento. Ao todo, o MEC registrou mais de 12 milhões de contribuições nesta primeira etapa. Fonte: Undime