30/07/2025 Undime
Durante o 20º Fórum Nacional da Undime, especialistas abordam políticas públicas, formação docente e acessibilidade para fortalecer a inclusão nas redes de ensino
A tarde desta terça-feira, 29 de julho, iniciou com reflexões profundas e compartilhamento de experiências no painel "Educação especial na perspectiva inclusiva: promovendo equidade, acessibilidade atitudinal/comunicacional e os desafios da implementação do Parecer 50/2023". A atividade integrou a programação do 20º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que teve início no último domingo, 27 de julho, no Centro de Convenções Salvador e, segue até quarta-feira, 30 de julho, reunindo mais de 3 mil profissionais da educação pública de todo o país.
O debate contou com a participação de especialistas que analisaram os avanços e os desafios da educação inclusiva no Brasil, destacando a importância do Parecer 50/2023, documento que trata de diretrizes para o atendimento educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com foco pedagógico e intersetorial.
Na ocasião, a coordenadora-geral de Estruturação do Sistema Educacional Inclusivo do Ministério da Educação (MEC), Liliane Garcez, destacou os esforços da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) em fortalecer políticas voltadas para a educação especial.
“Trago as mudanças que a gente vem implementando nos programas, direcionadas a Diretoria de Política de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Notadamente, o PDDE Sala de Recursos Multifuncionais e a formação de professores. Tudo isso pensando na acessibilidade e nos desafios da implementação do Parecer 50”, explicou.
Segundo a coordenadora, o documento foi modificado ao longo de sua tramitação para adotar uma perspectiva pedagógica e não clínica. Além disso, trouxe contribuições sobre o papel do profissional de apoio escolar e as articulações intersetoriais necessárias para garantir os direitos dos estudantes com TEA.
Representando o Instituto Alana, o analista de Relações Governamentais, Gustavo Paiva, retratou a relevância de políticas de inclusão como parte de um processo histórico. “A gente tem muitos desafios na educação, que trazem angústias aos secretários. Mas também precisamos reconhecer os avanços já conquistados”. O analista demonstrou apoio a formação continuada para que essa política aconteça de fato nas salas de aula. "Uma pesquisa que realizamos aponta caminhos para estruturar melhor esses processos formativos, e os Planos Municipais de Educação podem ser uma grande oportunidade para incorporar essas diretrizes de forma concreta nas redes locais", afirmou. A pesquisa “Educação inclusiva e a formação continuada de professores: Aprendizados Nacionais e Internacionais”, pode ser acessada aqui: https://linktr.ee/educacao_inclusiva.
A coordenadora de formação do Instituto Rodrigo Mendes, Kátia Cibas, apresentou iniciativas desenvolvidas pela organização e destacou o papel das formações e projetos como o "Alavancas" para a educação inclusiva de qualidade. “Trabalhamos com três frentes: formação, produção de conhecimento e advocacy, por isso hoje trago os programas e ferramentas disponíveis para conhecimento de todos, além de dados que revelam a falta de acessibilidade e formação. Nosso objetivo é apoiá-los na produção de políticas públicas de educação especial inclusiva.”
A coordenação do painel ficou a cargo da presidente da Undime/RJ, Maria Virgínia Rocha, Dirigente Municipal de Educação de Nova Iguaçu/RJ, que mediou a participação dos três painelistas e ressaltou a importância da troca de experiências entre os profissionais de todo o país.
Salas Temáticas em Paralelo
Enquanto os painéis ocorrem na plenária principal, o Fórum também oferece salas temáticas simultâneas, organizadas em quatro momentos distintos ao longo desta terça-feira, 29 de julho. Os participantes puderam se inscrever, previamente, e escolher temas de interesse. Cerca de 1.500 profissionais da educação já passaram pelas salas, participando de debates, oficinas práticas e rodas de conversa que promovem aprendizado, trocas de experiências e fortalecimento das redes de ensino.
Confira os temas das salas que ocorreram em paralelo ao primeiro painel desta tarde, que iniciou às 14h: Educação que protege: mapeamento das capacidades das redes para prevenção e resposta às violências (Unicef); Sustentabilidade na escola pública (Fundação Santillana); Educar por meio do empreendedorismo: como o Sebrae pode apoiar as ações do seu município (Sebrae); Alfabetização e Equidade Racial (Instituto Natura); e Parâmetros Nacionais de Qualidade e Equidade da Educação Infantil (SEB/MEC).
As atividades continuam ao longo do dia, com nova rodada de oficinas às 16h, abordando outros assuntos e trazendo especialistas de renome para contribuir com as discussões do 20º Fórum Nacional da Undime, que tem como temática central o “Plano Decenal de Educação: política de Estado para garantir o direito à educação”, buscando subsidiar os novos gestores conduzidos ao cargo nas ações municipais e construção de políticas públicas sólidas, com foco na equidade, qualidade e garantia de direitos.
Fonte: Undime.
Durante o 20º Fórum Nacional da Undime, especialistas abordam políticas públicas, formação docente e acessibilidade para fortalecer a inclusão nas redes de ensino A tarde desta terça-feira, 29 de julho, iniciou com reflexões profundas e compartilhamento de experiências no painel "Educação especial na perspectiva inclusiva: promovendo equidade, acessibilidade atitudinal/comunicacional e os desafios da implementação do Parecer 50/2023". A atividade integrou a programação do 20º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que teve início no último domingo, 27 de julho, no Centro de Convenções Salvador e, segue até quarta-feira, 30 de julho, reunindo mais de 3 mil profissionais da educação pública de todo o país. O debate contou com a participação de especialistas que analisaram os avanços e os desafios da educação inclusiva no Brasil, destacando a importância do Parecer 50/2023, documento que trata de diretrizes para o atendimento educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com foco pedagógico e intersetorial. Na ocasião, a coordenadora-geral de Estruturação do Sistema Educacional Inclusivo do Ministério da Educação (MEC), Liliane Garcez, destacou os esforços da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) em fortalecer políticas voltadas para a educação especial. “Trago as mudanças que a gente vem implementando nos programas, direcionadas a Diretoria de Política de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Notadamente, o PDDE Sala de Recursos Multifuncionais e a formação de professores. Tudo isso pensando na acessibilidade e nos desafios da implementação do Parecer 50”, explicou. Segundo a coordenadora, o documento foi modificado ao longo de sua tramitação para adotar uma perspectiva pedagógica e não clínica. Além disso, trouxe contribuições sobre o papel do profissional de apoio escolar e as articulações intersetoriais necessárias para garantir os direitos dos estudantes com TEA. Representando o Instituto Alana, o analista de Relações Governamentais, Gustavo Paiva, retratou a relevância de políticas de inclusão como parte de um processo histórico. “A gente tem muitos desafios na educação, que trazem angústias aos secretários. Mas também precisamos reconhecer os avanços já conquistados”. O analista demonstrou apoio a formação continuada para que essa política aconteça de fato nas salas de aula. "Uma pesquisa que realizamos aponta caminhos para estruturar melhor esses processos formativos, e os Planos Municipais de Educação podem ser uma grande oportunidade para incorporar essas diretrizes de forma concreta nas redes locais", afirmou. A pesquisa “Educação inclusiva e a formação continuada de professores: Aprendizados Nacionais e Internacionais”, pode ser acessada aqui: https://linktr.ee/educacao_inclusiva. A coordenadora de formação do Instituto Rodrigo Mendes, Kátia Cibas, apresentou iniciativas desenvolvidas pela organização e destacou o papel das formações e projetos como o "Alavancas" para a educação inclusiva de qualidade. “Trabalhamos com três frentes: formação, produção de conhecimento e advocacy, por isso hoje trago os programas e ferramentas disponíveis para conhecimento de todos, além de dados que revelam a falta de acessibilidade e formação. Nosso objetivo é apoiá-los na produção de políticas públicas de educação especial inclusiva.” A coordenação do painel ficou a cargo da presidente da Undime/RJ, Maria Virgínia Rocha, Dirigente Municipal de Educação de Nova Iguaçu/RJ, que mediou a participação dos três painelistas e ressaltou a importância da troca de experiências entre os profissionais de todo o país. Salas Temáticas em Paralelo Enquanto os painéis ocorrem na plenária principal, o Fórum também oferece salas temáticas simultâneas, organizadas em quatro momentos distintos ao longo desta terça-feira, 29 de julho. Os participantes puderam se inscrever, previamente, e escolher temas de interesse. Cerca de 1.500 profissionais da educação já passaram pelas salas, participando de debates, oficinas práticas e rodas de conversa que promovem aprendizado, trocas de experiências e fortalecimento das redes de ensino. Confira os temas das salas que ocorreram em paralelo ao primeiro painel desta tarde, que iniciou às 14h: Educação que protege: mapeamento das capacidades das redes para prevenção e resposta às violências (Unicef); Sustentabilidade na escola pública (Fundação Santillana); Educar por meio do empreendedorismo: como o Sebrae pode apoiar as ações do seu município (Sebrae); Alfabetização e Equidade Racial (Instituto Natura); e Parâmetros Nacionais de Qualidade e Equidade da Educação Infantil (SEB/MEC). As atividades continuam ao longo do dia, com nova rodada de oficinas às 16h, abordando outros assuntos e trazendo especialistas de renome para contribuir com as discussões do 20º Fórum Nacional da Undime, que tem como temática central o “Plano Decenal de Educação: política de Estado para garantir o direito à educação”, buscando subsidiar os novos gestores conduzidos ao cargo nas ações municipais e construção de políticas públicas sólidas, com foco na equidade, qualidade e garantia de direitos. Fonte: Undime.