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29/02/2016 Undime

Undime participa de seminário para discutir a Base Nacional Comum Curricular em Brasília

(Foto: Undime)

Representantes da Undime dos 26 estados do Brasil estiveram presentes na semana passada em Brasília (DF) para participar do seminário "Base Nacional Comum Curricular em ação: Formação de atores nacionais", promovido pelo Ministério da Educação (MEC). O presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima, participou da abertura do evento, realizada na última terça-feira (23), junto ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante; o secretário de Educação Básica (SEB/ MEC), Manuel Palacios; o reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Marques; e o coordenador estadual da Base no Rio de Janeiro e representante do Consed, Fabiano Farias.

Na cerimônia de abertura, o presidente da Undime enfatizou o fato de que a participação de todos é importante. "No momento, o que está em pauta não é a questão de ser a favor ou contra a Base, mas sim saber que Base teremos. Por isso, a participação de todos é essencial, sobretudo daqueles que têm opiniões divergentes, para que tenhamos a oportunidade de refletir e incorporar as contribuições para termos a melhor Base Nacional Comum Curricular para o País". Para o ministro o debate tem contemplado várias frentes: "A discussão chegou à sala de aula, está envolvendo os estudantes, está envolvendo a comunidade, está envolvendo especialistas”, afirmou Mercadante.

O Seminário promoveu a formação dos coordenadores e auxiliares de pesquisa, indicados pela Undime e pelo Consed, para o trabalho de problematização e análise dos relatórios gerados, por meio da sistematização das contribuições enviadas pelas escolas ao portal da BNCC. Ao todo, mais de 130 representantes estaduais envolvidos na mobilização da Base participaram do evento.

Na ocasião, o MEC apresentou a síntese das contribuições recebidas por meio de usuários individuais, organizações e escolas. De acordo com o Ministério, até 15 de dezembro de 2015 foram mais de 9,3 milhões de contribuições. Mas a intenção é de que esse número dobre até o final da consulta pública.

Outro ponto abordado foram estratégias de mobilização e qualificação das contribuições para a fase final da consulta pública que se encerra no dia 15 de março próximo. A sugestão do MEC é que as coordenações estaduais de mobilização façam uma força-tarefa no sentido de sensibilizar as escolas para que elas promovam a discussão do documento e cadastrem as contribuições. Para tanto, a orientação é de que as escolas façam contribuições em relação aos objetivos de aprendizagem e foquem, principalmente, nos seguintes critérios: acréscimo/ alteração de poucas palavras; troca de ano/ etapa; e alteração substancial (acréscimo de um novo objetivo).

De acordo com o MEC, os auxiliares de pesquisa, que passaram a integrar as coordenações estaduais a partir desse seminário, farão a interpretação dos relatórios de sistematização que foram produzidos pela UnB, a partir da análise da base de dados coletada no portal da BNCC. A ideia é que esses profissionais deem suporte técnico a comissão estadual na recepção e interpretação de todo relatório técnico enviado pela UnB e, ao final, apresente um relatório consolidado do estado ao MEC.

Perfil Município - Uma novidade apresentada aos participantes do Seminário foi a criação do “Perfil Regional” e “Perfil Municipal” no portal da Base, no que diz respeito à possibilidade de inserção de contribuições ao documento preliminar. A criação do “Perfil Municipal” foi uma demanda da Undime apresentada ao MEC ainda em janeiro durante a reunião do Conselho Nacional de Representantes. Os novos perfis podem ser acessados pelos coordenadores estaduais de mobilização.

O presidente da Undime aproveitou a oportunidade para reconhecer a importância da inciativa do MEC de promover o seminário. "Esse momento de feedback, com retorno parcial das contribuições até então consolidadas pela UnB às equipes estaduais e municipais que estão a frente desse processo, é extremamente enriquecedor e qualifica as discussões, retroalimentando o debate sobre a construção desse documento”, afirma Alessio.

O resultado de todo esse trabalho que está sendo realizado fundamentará a discussão da segunda versão da proposta da BNCC que, segundo o Ministério, deverá ser lançada em abril deste ano. A ideia é que essa segunda versão também seja debatida em todas as unidades da federação durante o mês de maio.

Embora se pretenda dar uma uniformidade aos seminários estaduais que discutirão a segunda versão da Base, o MEC não traçou diretrizes para esta ação, uma vez que pretende discutir com os coordenadores estaduais a estrutura do evento. Assim, a orientação é que os comitês estaduais já discutam estratégias para o formato pensando na representatividade territorial, no caráter técnico e na metodologia que será adotada para deliberações e para consolidação das contribuições.

O MEC adiantou que a segunda versão do documento será apresentada por etapa (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio). Por isso, a recomendação é que a estrutura do documento oriente as diretrizes de discussões dos seminários nos estados.

Fonte: Undime


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