26/08/2021 Undime
Audiência Pública foi promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados promoveu debate sobre a efetividade do direito à educação especial na pandemia de covid-19, nesta quarta-feira (24). A Undime estava representada pelo vice-presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza, Dirigente Municipal de Educação de Jucás (CE).
A deputada Rejane Dias (PT-PI), que sugeriu a realização da audiência, lembra que a pandemia causou impactos educacionais para todos os alunos e, de forma ainda mais desafiadora, para os estudantes com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades.
Segundo ela, a falta de acessibilidade dos materiais utilizados – como legendas ou tradução em libras para os alunos surdos, audiodescrição para os alunos cegos e tecnologias assistivas para aqueles com paralisia cerebral ou prejuízos na mobilidade ou na fala – prejudicou esses alunos.
O representante da Undime defendeu que é preciso fortalecer o sistema educacional inclusivo, com investimento para formação e qualificação de professores, metodologias e estratégias para atender as singularidades dos estudantes, materiais pedagógicos adequados, estrutura de acessibilidade, transporte escolar adaptado, entre outras ações necessárias.
Aurélio lembrou ainda que, em 2020, no documento “Subsídios para a Elaboração de Protocolos de Retorno às Aulas na Perspectiva das Redes Municipais de Educação”, a Undime apontava que deveria ser garantida a participação das crianças e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, em todos os dias de aulas presenciais, quando do retorno dessas atividades. “Todos ganham com a educação inclusiva, não só o aluno com deficiência”, defendeu ele.
Além da Undime, o debate contou com a participação da coordenadora-geral de Políticas, Regulação e Formação de Profissionais em Educação Especial do Ministério da Educação, Linair Moura Barros Martins; do secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Gilmar Soares; do presidente da Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência (APADE), Raymundo Nonato Lopes Dutra; da promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, Flávia Gomes Cordeiro; e Mauro Eduardo Cardoso e Silva, da Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa Com Deficiência (SEID/PI).
Fonte: Undime com informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: Reprodução Youtube
Audiência Pública foi promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados promoveu debate sobre a efetividade do direito à educação especial na pandemia de covid-19, nesta quarta-feira (24). A Undime estava representada pelo vice-presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza, Dirigente Municipal de Educação de Jucás (CE). A deputada Rejane Dias (PT-PI), que sugeriu a realização da audiência, lembra que a pandemia causou impactos educacionais para todos os alunos e, de forma ainda mais desafiadora, para os estudantes com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades. Segundo ela, a falta de acessibilidade dos materiais utilizados – como legendas ou tradução em libras para os alunos surdos, audiodescrição para os alunos cegos e tecnologias assistivas para aqueles com paralisia cerebral ou prejuízos na mobilidade ou na fala – prejudicou esses alunos. O representante da Undime defendeu que é preciso fortalecer o sistema educacional inclusivo, com investimento para formação e qualificação de professores, metodologias e estratégias para atender as singularidades dos estudantes, materiais pedagógicos adequados, estrutura de acessibilidade, transporte escolar adaptado, entre outras ações necessárias. Aurélio lembrou ainda que, em 2020, no documento “Subsídios para a Elaboração de Protocolos de Retorno às Aulas na Perspectiva das Redes Municipais de Educação”, a Undime apontava que deveria ser garantida a participação das crianças e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, em todos os dias de aulas presenciais, quando do retorno dessas atividades. “Todos ganham com a educação inclusiva, não só o aluno com deficiência”, defendeu ele. Além da Undime, o debate contou com a participação da coordenadora-geral de Políticas, Regulação e Formação de Profissionais em Educação Especial do Ministério da Educação, Linair Moura Barros Martins; do secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Gilmar Soares; do presidente da Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência (APADE), Raymundo Nonato Lopes Dutra; da promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, Flávia Gomes Cordeiro; e Mauro Eduardo Cardoso e Silva, da Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa Com Deficiência (SEID/PI). Fonte: Undime com informações da Agência Câmara de NotíciasFoto: Reprodução Youtube