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21/01/2016 Undime

Governo fará campanha de combate ao zika vírus nas escolas do país

Com o aumento dos casos suspeitos de microcefalia no país, o governo federal iniciará uma campanha nas escolas públicas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika.

A estratégia foi definida em reunião nesta quinta-feira (21) da presidente Dilma Rousseff com o grupo do governo federal de enfrentamento à microcefalia, formado por ministros e secretários.

A ideia é iniciar a campanha federal no retorno das aulas, em fevereiro, e intensificá-la durante todo o verão, período em que a elevação da temperatura e a intensificação de chuvas propiciam a eclosão de ovos do mosquito.

O Ministério da Educação acionará entidades que representam as unidades de ensino estaduais e municipais, como a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), para participarem da iniciativa.

Em parceria com o Ministério da Saúde, o governo federal pretende distribuir a professores material explicativo sobre o combate ao vetor e estuda ainda promover uma espécie de "dia de faxina" nas unidades de ensino, demonstrando hábitos que podem evitar o desenvolvimento das larvas do mosquito em casa.

Na reunião, o Palácio do Planalto também decidiu intensificar as campanhas publicitárias de combate ao mosquito e a atuação das Forças Armadas no Norte e no Nordeste, que apresentaram a maior parte dos casos suspeitos de microcefalia.

O país já soma 3.381 casos suspeitos de microcefalia e outros 230 confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde. Os casos ocorrem em 764 municípios de 20 Estados e do Distrito Federal.

Além destes, outros 282 casos suspeitos chegaram a ser notificados pelas secretarias estaduais de saúde ao governo federal, o que elevaria a soma para 3.893 casos –tais registros, porém, foram descartados após exames feitos nos bebês.

Entre os casos de bebês que tiveram a má-formação no cérebro confirmada após exames, seis são de bebês que já tiveram resultados positivos para o vírus zika em testes sorológicos.

Fonte: Folha de S. Paulo

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