18/04/2019 Undime
(Foto: André Borges, MEC)
O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lançou nesta quarta-feira, 17, o Programa Ciência na Escola (PCE). O programa visa aprimorar a qualidade do ensino de ciências nos cursos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras. O objetivo é estimular alunos para as carreiras científicas, qualificar professores para o ensino por investigação científica e fortalecer a interação entre instituições de educação superior e escolas de ensino fundamental e médio.
“A ciência é a melhor vacina contra o obscurantismo. A matemática e a razão são nossas aliadas na discussão contra ideologias totalitárias”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no auditório Renato Archer, do MCTIC, onde o programa foi lançado. “Todos nós brasileiros, como nação, temos que fazer escolhas, e esse tipo de escolha, de alocar nossos recursos escassos numa iniciativa dessa, de valorizar a ciência, é justamente o que a gente quer fazer: manter investimento em educação, em pesquisa, em conhecimento.”
O PCE tem como meta modificar a forma como são transmitidos, assimilados e aplicados os conhecimentos científicos, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como incentivar a abordagem científica nas escolas de educação básica brasileira. O objetivo do programa é buscar inovações e soluções para os problemas concretos das diversas realidades regionais do país.
Os ministérios contam também com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Temos milhões de crianças neste país que têm potencial e só precisam de um empurrãozinho para se tornarem um cientista, um empresário de sucesso, uma pessoa feliz, um cidadão produtivo para o país. Como é que se faz isso? Bom, usamos o que temos para ajudar essa garotada a ter um futuro promissor. É colocar nas mãos deles a possibilidade de estudar, possibilidade de conhecer”, reforçou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Ações
O PCE é composto por quatro ações, que acontecem simultaneamente, voltadas para o objetivo fundamental que é aprimorar o ensino de ciências: Chamada Pública para Instituições – Seleção de redes para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica; Chamada Pública para Pesquisadores – Seleção de projetos para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica (Chamada MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola – Ensino de Ciências na Educação Básica); Olimpíada Nacional e Ciências – 2019, e Especialização a distância em ensino de ciências – Ciência é Dez!.
De acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015 (os resultados da edição de 2018 ainda não foram divulgados), entre 70 países participantes, o Brasil está nas seguintes posições: 63º em ciências; 65º em matemática e 59º em leitura. Outro dado preocupante é que o desempenho médio dos 10% de estudantes brasileiros melhor classificados é inferior ao desempenho médio dos alunos dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, os brasileiros apresentam resultado inferior ao dos 10% piores classificados entre estudantes de países como Canadá e Vietnã.
Solução
A Chamada Pública MEC-MCTIC tem por objetivo selecionar propostas técnicas, submetidas por redes de instituições, para a implementação de experiências relativas ao Programa Ciência na Escola – de abrangência regional, interestadual ou estadual – que buscam o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica com foco nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
As propostas técnicas deverão ser submetidas por consórcios institucionais regionais envolvendo instituições de ensino superior, institutos de ciência e tecnologia, escolas públicas de ensino fundamental e médio. Será executada com recursos do MEC, sendo previsto o valor de R$ 100 milhões, para apoio ao desenvolvimento da educação básica.
Resultados
Os resultados esperados do Programa Ciência na Escola são o aprimoramento do ensino de ciências nas escolas de educação básica; a promoção do ensino por investigação voltado à solução de problemas; a qualificação de professores da educação básica pública para o ensino de ciências; o estímulo do interesse dos alunos da educação básica pelas carreiras científicas; a identificação de jovens talentos para as ciências; a promoção da implementação de soluções inovadoras que contribuam para o aprimoramento do ensino e do aprendizado de ciências; o uso de novas tecnologias educacionais e novos métodos de ensino de ciências; o fortalecimento da interação entre escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação; e a democratização do conhecimento e popularização da ciência.
Fonte: MEC
(Foto: André Borges, MEC) O Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lançou nesta quarta-feira, 17, o Programa Ciência na Escola (PCE). O programa visa aprimorar a qualidade do ensino de ciências nos cursos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras. O objetivo é estimular alunos para as carreiras científicas, qualificar professores para o ensino por investigação científica e fortalecer a interação entre instituições de educação superior e escolas de ensino fundamental e médio. “A ciência é a melhor vacina contra o obscurantismo. A matemática e a razão são nossas aliadas na discussão contra ideologias totalitárias”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, no auditório Renato Archer, do MCTIC, onde o programa foi lançado. “Todos nós brasileiros, como nação, temos que fazer escolhas, e esse tipo de escolha, de alocar nossos recursos escassos numa iniciativa dessa, de valorizar a ciência, é justamente o que a gente quer fazer: manter investimento em educação, em pesquisa, em conhecimento.” O PCE tem como meta modificar a forma como são transmitidos, assimilados e aplicados os conhecimentos científicos, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como incentivar a abordagem científica nas escolas de educação básica brasileira. O objetivo do programa é buscar inovações e soluções para os problemas concretos das diversas realidades regionais do país. Os ministérios contam também com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Temos milhões de crianças neste país que têm potencial e só precisam de um empurrãozinho para se tornarem um cientista, um empresário de sucesso, uma pessoa feliz, um cidadão produtivo para o país. Como é que se faz isso? Bom, usamos o que temos para ajudar essa garotada a ter um futuro promissor. É colocar nas mãos deles a possibilidade de estudar, possibilidade de conhecer”, reforçou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Ações O PCE é composto por quatro ações, que acontecem simultaneamente, voltadas para o objetivo fundamental que é aprimorar o ensino de ciências: Chamada Pública para Instituições – Seleção de redes para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica; Chamada Pública para Pesquisadores – Seleção de projetos para o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica (Chamada MCTIC/CNPq nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola – Ensino de Ciências na Educação Básica); Olimpíada Nacional e Ciências – 2019, e Especialização a distância em ensino de ciências – Ciência é Dez!. De acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015 (os resultados da edição de 2018 ainda não foram divulgados), entre 70 países participantes, o Brasil está nas seguintes posições: 63º em ciências; 65º em matemática e 59º em leitura. Outro dado preocupante é que o desempenho médio dos 10% de estudantes brasileiros melhor classificados é inferior ao desempenho médio dos alunos dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, os brasileiros apresentam resultado inferior ao dos 10% piores classificados entre estudantes de países como Canadá e Vietnã. Solução A Chamada Pública MEC-MCTIC tem por objetivo selecionar propostas técnicas, submetidas por redes de instituições, para a implementação de experiências relativas ao Programa Ciência na Escola – de abrangência regional, interestadual ou estadual – que buscam o aprimoramento do ensino de ciências na educação básica com foco nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. As propostas técnicas deverão ser submetidas por consórcios institucionais regionais envolvendo instituições de ensino superior, institutos de ciência e tecnologia, escolas públicas de ensino fundamental e médio. Será executada com recursos do MEC, sendo previsto o valor de R$ 100 milhões, para apoio ao desenvolvimento da educação básica. Resultados Os resultados esperados do Programa Ciência na Escola são o aprimoramento do ensino de ciências nas escolas de educação básica; a promoção do ensino por investigação voltado à solução de problemas; a qualificação de professores da educação básica pública para o ensino de ciências; o estímulo do interesse dos alunos da educação básica pelas carreiras científicas; a identificação de jovens talentos para as ciências; a promoção da implementação de soluções inovadoras que contribuam para o aprimoramento do ensino e do aprendizado de ciências; o uso de novas tecnologias educacionais e novos métodos de ensino de ciências; o fortalecimento da interação entre escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação; e a democratização do conhecimento e popularização da ciência. Fonte: MEC https://bit.ly/2UFe8nA