11/09/2024 Undime
Undime foi representada, na abertura, pelo presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), promoveu nesta terça-feira, 10 de outubro, o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências. Realizado na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, o encontro reuniu cerca de 130 pessoas. O objetivo foi apresentar e discutir experiências nacionais e internacionais para a melhoria dos anos finais do ensino fundamental.
Na mesa de abertura, a Undime esteve representada pelo presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza, Dirigente Municipal de Educação de Jucás/CE. Também compuseram a mesa Tereza Farias, coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC; Patrícia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social; Fabiana Dias, representante do Consed; e a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt.
Aurélio relatou que o processo da escuta aos adolescentes o proporcionou aprendizados no sentido de refletir sobre as práticas pedagógicas em sala de aula e como gestor público. Para além disso, disse que é emocionante trabalhar esse programa da Escola para as Adolescências, sobretudo, porque ele considera o potencial desses sujeitos. Segundo o presidente da Undime/CE, "é interessante que as políticas públicas sejam pensadas pelo poder público, por instituições, pela academia e que tenham o teor científico, mas ouvir quem vai vivenciá-las, quem vai recebê-las, de que forma a educação pode ser mais agradável e realmente de qualidade e com equidade, é fundamental".
A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, destacou o trabalho do MEC de diálogo com estudantes durante a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas. “Fomos escutar, por meio da voz deles, o que estava acontecendo nas escolas. E escutamos mais elogios que ausências. Perguntamos como se sentiam indo à escola, a relação com os colegas e professores. Muitos citaram a referência de docentes, gestores, de outros profissionais que estão na escola. Também falaram sobre o papel da escola no bairro. Esse momento de escuta mostrou a potência das vozes desses adolescentes”, contou.
“O programa faz parte da estratégia do MEC de olhar de modo articulado e intencional para a educação infantil, os anos iniciais e finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Esse programa é resultado da cooperação federativa, com a participação de União, de estados, DF e municípios. Também conta com a participação de professores, gestores, escolas, terceiro setor e, principalmente, das estudantes e dos estudantes brasileiros. Sem eles, nada disso seria possível”, reforçou Schweickardt.
A coordenadora-geral de Ensino Fundamental, Tereza Farias, ponderou que o programa é recente, mas que focar os anos finais é um projeto pensado desde o início desta gestão. “Quando essa gestão do MEC aqui chega, coloca em evidência a necessidade de constituir e instituir uma política pública que pense nesses sujeitos”, disse. Tereza afirmou, ainda, que cerca de 10 milhões de estudantes estão nessa etapa, em mais de 47 mil escolas públicas de anos finais em todo o País.
Durante o seminário, foi lançado o documentário "Uma Escola para as Adolescências", produzido pelo MEC e pelo Canal Educação, acerca da construção da política. O encontro também promoveu quatro mesas de discussão, sobre o perfil dos estudantes dos anos finais; o apoio às transições e trajetórias escolares; os desafios para os educadores de anos finais; a importância do clima e da convivência nos ambientes escolares.
Assista ao documentário:
Cinco estudantes dos anos finais que integram o projeto Arena 3 do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3, de Sobradinho (DF), participaram do evento para realizar a cobertura do momento e entrevistar os participantes.
Estiveram no seminário representantes da Undime que compõem a Rede Nacional de Articuladores Técnicos do Programa Escola das Adolescências (Renapea), bem como representantes do Consed, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Comitê de Participação Adolescente (CPA) e de universidades. O evento também contou com a presença de especialistas, lideranças e equipes de diversas instituições, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), o Itaú Social, o Instituto Reúna e a Ação Educativa.
O evento aconteceu no formato híbrido e contou com transmissão pelo canal do MEC no YouTube. Confira os vídeos com a íntegra:
Manhã - clique aqui
Tarde - clique aqui
Saiba mais sobre o Programa Escola das Adolescências
Fonte: Undime com informações do MEC
Fotos: Undime
Undime foi representada, na abertura, pelo presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), promoveu nesta terça-feira, 10 de outubro, o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências. Realizado na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, o encontro reuniu cerca de 130 pessoas. O objetivo foi apresentar e discutir experiências nacionais e internacionais para a melhoria dos anos finais do ensino fundamental. Na mesa de abertura, a Undime esteve representada pelo presidente da seccional Ceará, José Marques Aurélio de Souza, Dirigente Municipal de Educação de Jucás/CE. Também compuseram a mesa Tereza Farias, coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC; Patrícia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social; Fabiana Dias, representante do Consed; e a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. Aurélio relatou que o processo da escuta aos adolescentes o proporcionou aprendizados no sentido de refletir sobre as práticas pedagógicas em sala de aula e como gestor público. Para além disso, disse que é emocionante trabalhar esse programa da Escola para as Adolescências, sobretudo, porque ele considera o potencial desses sujeitos. Segundo o presidente da Undime/CE, "é interessante que as políticas públicas sejam pensadas pelo poder público, por instituições, pela academia e que tenham o teor científico, mas ouvir quem vai vivenciá-las, quem vai recebê-las, de que forma a educação pode ser mais agradável e realmente de qualidade e com equidade, é fundamental". A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, destacou o trabalho do MEC de diálogo com estudantes durante a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas. “Fomos escutar, por meio da voz deles, o que estava acontecendo nas escolas. E escutamos mais elogios que ausências. Perguntamos como se sentiam indo à escola, a relação com os colegas e professores. Muitos citaram a referência de docentes, gestores, de outros profissionais que estão na escola. Também falaram sobre o papel da escola no bairro. Esse momento de escuta mostrou a potência das vozes desses adolescentes”, contou. “O programa faz parte da estratégia do MEC de olhar de modo articulado e intencional para a educação infantil, os anos iniciais e finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Esse programa é resultado da cooperação federativa, com a participação de União, de estados, DF e municípios. Também conta com a participação de professores, gestores, escolas, terceiro setor e, principalmente, das estudantes e dos estudantes brasileiros. Sem eles, nada disso seria possível”, reforçou Schweickardt. A coordenadora-geral de Ensino Fundamental, Tereza Farias, ponderou que o programa é recente, mas que focar os anos finais é um projeto pensado desde o início desta gestão. “Quando essa gestão do MEC aqui chega, coloca em evidência a necessidade de constituir e instituir uma política pública que pense nesses sujeitos”, disse. Tereza afirmou, ainda, que cerca de 10 milhões de estudantes estão nessa etapa, em mais de 47 mil escolas públicas de anos finais em todo o País. Durante o seminário, foi lançado o documentário "Uma Escola para as Adolescências", produzido pelo MEC e pelo Canal Educação, acerca da construção da política. O encontro também promoveu quatro mesas de discussão, sobre o perfil dos estudantes dos anos finais; o apoio às transições e trajetórias escolares; os desafios para os educadores de anos finais; a importância do clima e da convivência nos ambientes escolares. Assista ao documentário: Cinco estudantes dos anos finais que integram o projeto Arena 3 do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3, de Sobradinho (DF), participaram do evento para realizar a cobertura do momento e entrevistar os participantes. Estiveram no seminário representantes da Undime que compõem a Rede Nacional de Articuladores Técnicos do Programa Escola das Adolescências (Renapea), bem como representantes do Consed, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Comitê de Participação Adolescente (CPA) e de universidades. O evento também contou com a presença de especialistas, lideranças e equipes de diversas instituições, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), o Itaú Social, o Instituto Reúna e a Ação Educativa. O evento aconteceu no formato híbrido e contou com transmissão pelo canal do MEC no YouTube. Confira os vídeos com a íntegra: Manhã - clique aquiTarde - clique aqui Saiba mais sobre o Programa Escola das Adolescências Fonte: Undime com informações do MECFotos: Undime