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07/07/2016 Undime

Rondônia propõe contribuições à segunda versão da Base Nacional Comum Curricular

Com o objetivo de discutir amplamente a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando, quando necessário, alterar, acrescentar ou suprimir os conteúdos constantes nos textos introdutórios e nos objetivos de aprendizagem de cada etapa e sobre os componentes curriculares, cuja finalidade é contemplar as especificidades locais e proporcionar, sobretudo, mais clareza e pertinência, a comissão estadual de Rondônia, formada por representantes do Consed e da Undime, realizou o seminário no estado. O evento ocorreu nesta terça-feira (5) e quarta (6), em Porto Velho (RO).

Segundo a organização do seminário, 200 pessoas entre professores, estudantes, Dirigentes Municipais de Educação, especialistas e representantes de entidades educacionais participaram do encontro. Para Mariza Salvi, professora de matemática e auxiliar de pesquisa que contribuiu com a construção do documento da Base, o envolvimento dos atores educacionais se tornou maior com o passar do tempo. "Agora eu vejo que existe uma grande participação, principalmente por parte da Undime. Os secretários de educação estão envolvidos, querem participar e acreditam que o documento da Base vai fazer a diferença. O que eu tenho ouvido dos professores é que a segunda versão está muito boa [em relação à 1ª versão]. Se a ideia é melhorar ainda mais, ela terá um nível muito bom", comentou Mariza que há oito anos trabalha com formação de professores na capital.

De acordo com a programação, o seminário seguiu os moldes sugeridos pelo comitê gestor dessa etapa de discussão da BNCC, formado por representantes do Consed e da Undime. A metodologia proposta foi apresentada em seminário realizado em Brasília (DF) nos dias 20 e 21 de junho. (Clique aqui para saber mais)

Incialmente os participantes tiveram acesso a informações relacionadas ao processo de construção da Base, considerado de extrema importância pela presidenta da Undime RO e Dirigente Municipal de Ji-Paraná (RO), Leiva Custódio Pereira. Ela conta que, no munícipio, os professores passaram por uma espécie de formação na qual tiveram acesso ao portal da Base, criado pelo MEC, e receberam instruções sobre como eles poderiam contribuir. "Alguns professores ainda têm dificuldade de entender o que, de fato, é a Base", ponderou. Para a profª Leiva, o Ministério da Educação (MEC) poderia ter, logo no início, trabalhado melhor no sentido de preparar os professores e esclarecer todo o processo e o próprio documento. "Muitas pessoas contribuíram, por meio do portal, mas não foi uma contribuição significativa, porque não tinham claro o que contribuir. Agora, as pessoas já têm mais maturidade para fazer as suas contribuições", avaliou.

Além das palestras, os participantes trabalharam em grupos divididos por área de conhecimento e subdivididos por componentes curriculares. Neste momento, a ideia foi trabalhar de forma prática o texto da segunda versão da Base e propor sugestões. Após esse trabalho, os grupos apresentaram à plenária as contribuições e a comissão estadual da BNCC organizou as informações para então produzir o relatório final do estado. Esse documento, conforme orientações, deve ser encaminhado ao comitê gestor que junto aos relatórios dos 26 estados da federação e do Distrito Federal deverá sistematizar as contribuições em um só relatório para encaminhá-lo ao MEC. A nova versão passará por análise do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Quando estiver pronta e homologada, o desafio será a implementação da Base nas escolas. "Depois de pronta, vem um outro processo. O que faremos com esse documento? Como vamos trabalhar as peculiaridades de cada município e dos estados?", lembrou a presidenta da Undime RO. Ainda sobre as expectativas para o pós-Base a representante do Consed e secretária de estado de Rondônia, Fátima Gavioli, contou que pretende envolver a sociedade e para isso ela tem a intenção de fazer outdoors, banners e panfletos para distribuir nos principais pontos comerciais do estado como forma de chamar a atenção para o tema. "A Base tem que ser um documento que vai trazer melhoria para o estudante, facilidade no ensinar para o professor e, sem dúvida nenhuma, qualidade para a sociedade", afirmou ela.

Clique aqui para acompanhar os demais seminários estaduais sobre a Base Nacional Comum Curricular.

Fonte: Undime com a colaboração de Henrique Polidoro/ UnB


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