04/06/2024 Undime
Debates promoveram reflexões para a melhoria do ensino ofertado a estudantes de diferentes etapas da educação básica
A programação do último dia do Fórum Regional Sul, realizado em Curitiba/PR, contou com discussões, pela manhã da terça-feira (4), sobre implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e o ensino da "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena"; e Gestão democrática, redução das desigualdades educacionais e o VAAR. À tarde, as atividades começaram ao som do coral da cidade de Campo Magro/PR, regido pelo professor Eric Jean. As crianças encantaram a plateia que escutou atentamente a apresentação ai sim de músicas brasileiras.
A mesa que marcou o ínicio da tarde desta terça-feira, 4 de junho, pautou os desafios da implementação das Políticas de Conectividade e de Educação Digital no cotidiano escolar. Participaram do debate Ana dal Fabbro, coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica do Ministério da Educação; e Catherine Merchan, gerente de Estudos e Coalizões da Fundação Telefônica Vivo, que falaram sobre o educar com tecnologia para a inclusão e cidadania digital. A mediação ficou por conta de Alex Cleidir Tardetti, Dirigente Municipal de Educação de São Lourenço do Oeste/SC e presidente da Undime Santa Catarina.
A palestra mergulhou nos desafios enfrentados pelas redes de ensino na era da conectividde e para implementar as políticas educaionais para a área digital. As discussões abordaram a necessidade de infraestrutura adquada, formação de professores e incentivo ao uso de tecnologias a fim de contribuir com o processo de ensino-aprendizagem.
A representante do MEC falou sobre a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, um esforço do governo federal, em colaboração com os sistemas de ensino, que visa direcionar e garantir a conectividade para fins pedagógicos em todas as escolas públicas de educação básica do País e o apoio à aquisição e melhoria dos dispositivos e equipamentos presentes nas escolas.
De acordo com dados coletados a partir da Pesquisa "Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil" (2023), realizada pelo Cieb, Fundação Telefônica Vivo, Undime e Iede, a maioria das redes municipais no Brasil trabalha o ensino de Educação Digital de maneira transversal no currículo. Por outro lado, os dados revelam que 39% das redes municipais do Brasil indicaram que não há formação continuada para os docentes sobre a temática de tecnologias digitais.
A representante da Fundação Telefônica Vivo apresentou como principais desafios para garantir a Educação Digital no cotidiano escolar quatro pontos: incorporar o complemento à BNCC sobre computação nos currículos; formação de professores; implantação e integração de infraestrutura de conectividade para fins educacionais; e o desenvolvimento de competências digitais de estudantes.
A última mesa-redonda trouxe para o debate com os municípios "Os desafios das adolescências no processo de escolarização". A participação foi de Allan Greicon, consultor da coordenação-geral de Ensino Fundamental do Ministério da Educação, e Cláudia Varela Sintoni, gerente de implementação no Itaú Social, com mediação de Alvanira Ferri Gamba, Dirigente Municipal de Educação de Tramandaí/RS. O debate explorou as principais dificudades encontradas no processo de escolarização dos estudantes na fase da adolescência, considerando os aspectos e mudanças que esta etapa da vida promove na vida dos adolescentes.
Dados do Inep de 2023 mostram que a população dos anos finais no Brasil é de mais 11,6 mihões de estudantes. Quando o foco é a Região Sul, os números mostram que são 1.551.270 de matrículas, 9.008 escolas e 113.237 docentes.
Allan Greicon, do Ministério da Educação, apresentou dados contextualizados sobre a importância do foco nessa etapa com base nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE) - Lei 13.005/2014 - e explicou que, antes de criar uma política pública, foi pensado em um Diagnóstico Nacional. Nesse sentido, o MEC realizou no fim de maio a Semana da Escuta das Adolescências com foco em oferecer insumos diretos para as escolas e para a política nacional de fortalecimento dos anos finais. A iniciativa contou com a participação de 2,2 milhões de estudantes ouvidos e 30 mil escolas mobilizadas.
De acordo com Allan, a política de fortalecimento dos anos finais está prevista para ser lançada ainda este mês. O Programa Escola das Adolescências vai contar com três eixos: governança, desenvolvimento profissional de profissionais da educação; e organização curricular e pedagógica.
A gerente de Implementação do Itaú Social, Cláudia Varela Sintoni, reafirmou a necessidade de atenção a essa fase do ensino. “Estamos com a missão de dar luz a essa etapa que não se falava muito, que ficava ali esquecida, e é onde os problemas começam a acontecer”, pontua. A palestrante ressaltou os principais problemas na percepção dos dirigentes municipais de educação, que responderam a uma pesquisa, realizada em parceria com a Undime, elencando os desafios dos anos finais, e o que se pode pensar para melhorar essa etapa de ensino e avançar.
Fonte e fotos: Undime
Debates promoveram reflexões para a melhoria do ensino ofertado a estudantes de diferentes etapas da educação básica A programação do último dia do Fórum Regional Sul, realizado em Curitiba/PR, contou com discussões, pela manhã da terça-feira (4), sobre implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e o ensino da "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena"; e Gestão democrática, redução das desigualdades educacionais e o VAAR. À tarde, as atividades começaram ao som do coral da cidade de Campo Magro/PR, regido pelo professor Eric Jean. As crianças encantaram a plateia que escutou atentamente a apresentação ai sim de músicas brasileiras. A mesa que marcou o ínicio da tarde desta terça-feira, 4 de junho, pautou os desafios da implementação das Políticas de Conectividade e de Educação Digital no cotidiano escolar. Participaram do debate Ana dal Fabbro, coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica do Ministério da Educação; e Catherine Merchan, gerente de Estudos e Coalizões da Fundação Telefônica Vivo, que falaram sobre o educar com tecnologia para a inclusão e cidadania digital. A mediação ficou por conta de Alex Cleidir Tardetti, Dirigente Municipal de Educação de São Lourenço do Oeste/SC e presidente da Undime Santa Catarina. A palestra mergulhou nos desafios enfrentados pelas redes de ensino na era da conectividde e para implementar as políticas educaionais para a área digital. As discussões abordaram a necessidade de infraestrutura adquada, formação de professores e incentivo ao uso de tecnologias a fim de contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. A representante do MEC falou sobre a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, um esforço do governo federal, em colaboração com os sistemas de ensino, que visa direcionar e garantir a conectividade para fins pedagógicos em todas as escolas públicas de educação básica do País e o apoio à aquisição e melhoria dos dispositivos e equipamentos presentes nas escolas. De acordo com dados coletados a partir da Pesquisa "Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil" (2023), realizada pelo Cieb, Fundação Telefônica Vivo, Undime e Iede, a maioria das redes municipais no Brasil trabalha o ensino de Educação Digital de maneira transversal no currículo. Por outro lado, os dados revelam que 39% das redes municipais do Brasil indicaram que não há formação continuada para os docentes sobre a temática de tecnologias digitais. A representante da Fundação Telefônica Vivo apresentou como principais desafios para garantir a Educação Digital no cotidiano escolar quatro pontos: incorporar o complemento à BNCC sobre computação nos currículos; formação de professores; implantação e integração de infraestrutura de conectividade para fins educacionais; e o desenvolvimento de competências digitais de estudantes. A última mesa-redonda trouxe para o debate com os municípios "Os desafios das adolescências no processo de escolarização". A participação foi de Allan Greicon, consultor da coordenação-geral de Ensino Fundamental do Ministério da Educação, e Cláudia Varela Sintoni, gerente de implementação no Itaú Social, com mediação de Alvanira Ferri Gamba, Dirigente Municipal de Educação de Tramandaí/RS. O debate explorou as principais dificudades encontradas no processo de escolarização dos estudantes na fase da adolescência, considerando os aspectos e mudanças que esta etapa da vida promove na vida dos adolescentes. Dados do Inep de 2023 mostram que a população dos anos finais no Brasil é de mais 11,6 mihões de estudantes. Quando o foco é a Região Sul, os números mostram que são 1.551.270 de matrículas, 9.008 escolas e 113.237 docentes. Allan Greicon, do Ministério da Educação, apresentou dados contextualizados sobre a importância do foco nessa etapa com base nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE) - Lei 13.005/2014 - e explicou que, antes de criar uma política pública, foi pensado em um Diagnóstico Nacional. Nesse sentido, o MEC realizou no fim de maio a Semana da Escuta das Adolescências com foco em oferecer insumos diretos para as escolas e para a política nacional de fortalecimento dos anos finais. A iniciativa contou com a participação de 2,2 milhões de estudantes ouvidos e 30 mil escolas mobilizadas. De acordo com Allan, a política de fortalecimento dos anos finais está prevista para ser lançada ainda este mês. O Programa Escola das Adolescências vai contar com três eixos: governança, desenvolvimento profissional de profissionais da educação; e organização curricular e pedagógica. A gerente de Implementação do Itaú Social, Cláudia Varela Sintoni, reafirmou a necessidade de atenção a essa fase do ensino. “Estamos com a missão de dar luz a essa etapa que não se falava muito, que ficava ali esquecida, e é onde os problemas começam a acontecer”, pontua. A palestrante ressaltou os principais problemas na percepção dos dirigentes municipais de educação, que responderam a uma pesquisa, realizada em parceria com a Undime, elencando os desafios dos anos finais, e o que se pode pensar para melhorar essa etapa de ensino e avançar. Fonte e fotos: Undime