02/08/2016 Undime
Nos dias 27 e 28 de julho a Comissão Estadual de Mobilização da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em São Paulo promoveu o seminário no estado para debater e apresentar contribuições à segunda versão do documento. O evento foi realizado na capital, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo.
Ao todo, a comissão recebeu 402 inscrições, mas devido ao número de vagas disponíveis, 234 pessoas foram selecionadas para participar do seminário. Entre elas estavam professores das redes de ensino e escolas públicas e privadas e representantes de movimentos estudantis, associações, comitês, fóruns e demais entidades.
Marialba Carneiro, presidenta da Undime São Paulo e Dirigente Municipal de Educação de Pereira Barreto (SP), integra a comissão de mobilização da Base em SP e acompanhou de perto todo o seminário. A dirigente reconhece que ainda tem muito trabalho a ser feito, quando se fala da Base Nacional Comum Curricular. "A Base é um instrumento norteador para as diretrizes curriculares dos sistemas de ensino. Ela vem com algo diferenciado do ponto de vista de formação plena do indivíduo. Ela não vem trabalhar apenas e tão simplesmente a questão de ordem curricular, mas sim também o indivíduo completo", lembrou.
A Base está prevista no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/ 2014 – PNE) e representa a proposta dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos da educação básica. De acordo com a Lei, ela deve ser elaborada e enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), após consulta pública. "Existe um desejo nosso de que isso [a Base] passe pelo Conselho Nacional de Educação e não por aprovação de leis. Leis, a gente sabe que vêm para engessar. Então a gente defende que não tenha também questões fundamentalistas e que também não queiram prender o professor do ponto de vista de ideologia. A educação só é rica quando todos podem utilizar desses espaços para contribuir com suas ideias, com suas diversas formas de ver a vida", pontuou a presidenta da Undime SP.
Com o objetivo de tornar o evento mais rico, do ponto de vista participativo, a cerimônia de abertura foi transmitida pela Rede do Saber (rede pública de videoconferências com finalidade pedagógica) vinculada à secretaria de educação de SP. "É fundamental deixar as pessoas antenadas exatamente para que percebam o alcance da Base. A Base não é documento qualquer que se faz e põe na gaveta (...) é um documento que representa exatamente essa possibilidade de dar rumos efetivos para a educação básica no que se refere ao chão da sala de aula, aos sistemas, à formação de professores e fundamentalmente à produção de materiais neste país", explicou a coordenadora de gestão de educação básica da Secretaria de Educação de SP e membro da Comissão de mobilização da BNCC, Ghisleine Trigo Silveira.
Kelly Cristina Arcas é professora da educação básica da rede municipal de Taubaté (SP). Ela participou do seminário e disse que a ideia é que o próximo documento da Base seja mais próximo da prática. "A expectativa é que a Base possa servir como instrumento para desenvolver o trabalho junto aos alunos", comentou.
Com o término do seminário, a comissão estadual de mobilização deverá sistematizar as contribuições em enviar o relatório para o comitê gestor dessa etapa de discussão da BNCC, formado pelo Consed e pela Undime.
Para saber mais sobre os seminários estaduais da BNCC, acesse: http://seminarios.bncc.undime.org.br/
Fonte: Undime com a colaboração de Daniela Mendes/ UnB
Nos dias 27 e 28 de julho a Comissão Estadual de Mobilização da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em São Paulo promoveu o seminário no estado para debater e apresentar contribuições à segunda versão do documento. O evento foi realizado na capital, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo. Ao todo, a comissão recebeu 402 inscrições, mas devido ao número de vagas disponíveis, 234 pessoas foram selecionadas para participar do seminário. Entre elas estavam professores das redes de ensino e escolas públicas e privadas e representantes de movimentos estudantis, associações, comitês, fóruns e demais entidades. Marialba Carneiro, presidenta da Undime São Paulo e Dirigente Municipal de Educação de Pereira Barreto (SP), integra a comissão de mobilização da Base em SP e acompanhou de perto todo o seminário. A dirigente reconhece que ainda tem muito trabalho a ser feito, quando se fala da Base Nacional Comum Curricular. "A Base é um instrumento norteador para as diretrizes curriculares dos sistemas de ensino. Ela vem com algo diferenciado do ponto de vista de formação plena do indivíduo. Ela não vem trabalhar apenas e tão simplesmente a questão de ordem curricular, mas sim também o indivíduo completo", lembrou. A Base está prevista no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/ 2014 – PNE) e representa a proposta dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos da educação básica. De acordo com a Lei, ela deve ser elaborada e enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), após consulta pública. "Existe um desejo nosso de que isso [a Base] passe pelo Conselho Nacional de Educação e não por aprovação de leis. Leis, a gente sabe que vêm para engessar. Então a gente defende que não tenha também questões fundamentalistas e que também não queiram prender o professor do ponto de vista de ideologia. A educação só é rica quando todos podem utilizar desses espaços para contribuir com suas ideias, com suas diversas formas de ver a vida", pontuou a presidenta da Undime SP. Com o objetivo de tornar o evento mais rico, do ponto de vista participativo, a cerimônia de abertura foi transmitida pela Rede do Saber (rede pública de videoconferências com finalidade pedagógica) vinculada à secretaria de educação de SP. "É fundamental deixar as pessoas antenadas exatamente para que percebam o alcance da Base. A Base não é documento qualquer que se faz e põe na gaveta (...) é um documento que representa exatamente essa possibilidade de dar rumos efetivos para a educação básica no que se refere ao chão da sala de aula, aos sistemas, à formação de professores e fundamentalmente à produção de materiais neste país", explicou a coordenadora de gestão de educação básica da Secretaria de Educação de SP e membro da Comissão de mobilização da BNCC, Ghisleine Trigo Silveira. Kelly Cristina Arcas é professora da educação básica da rede municipal de Taubaté (SP). Ela participou do seminário e disse que a ideia é que o próximo documento da Base seja mais próximo da prática. "A expectativa é que a Base possa servir como instrumento para desenvolver o trabalho junto aos alunos", comentou. Com o término do seminário, a comissão estadual de mobilização deverá sistematizar as contribuições em enviar o relatório para o comitê gestor dessa etapa de discussão da BNCC, formado pelo Consed e pela Undime. Para saber mais sobre os seminários estaduais da BNCC, acesse: http://seminarios.bncc.undime.org.br/ Fonte: Undime com a colaboração de Daniela Mendes/ UnB