20/08/2024 Undime
Material foi lançado em videoconferência do Conviva Educação, no dia 16 de agosto
(Foto: Undime)
A Undime, o Consed e o Ministério da Educação (MEC) realizaram, na última sexta-feira (16), videoconferência de apresentação do "Guia de apoio às transições e alocação de matrículas dos anos finais", no âmbito do Programa Escola das Adolescências.
Participaram a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt; o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro Santos; a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Tereza Farias; a secretária de Estado da Educação de Alagoas, Roseane Vasconcelos; a superintendente do Itaú Social, Patrícia Mota Guedes; a diretora do Instituto Reúna, Kátia Smole; e a representante do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES/USP), Mayra Ponti. A mediação foi do presidente nacional da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Ibaretama/CE, Alessio Costa Lima.
A íntegra da transmissão está disponível na galeria de vídeos do Conviva e pode ser acessada aqui.
Na ocasião, foi lançado o primeiro de uma série de dez guias de apoio técnico do Programa Escola das Adolescências que serão lançados ainda este ano. O foco foi a necessidade de as redes de ensino fazerem uma transição mais eficaz e acolhedora entre os anos iniciais e os anos finais do ensino fundamental.
Acesse aqui o guia de apoio às transições e alocação de matrículas dos anos finais.
“Entendemos que não existe um único tipo de adolescência e que as experiências vivenciadas entre os alunos não são iguais”, disse a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt. “Fizemos uma escuta de mais de 2 milhões de alunos nessa faixa etária e percebemos que, muitas vezes, eles não se sentem ouvidos no processo de construção e de gestão da educação. Portanto, precisamos reconhecer essas diversidades e construir as diretrizes pensando nos diferentes contextos sociais que envolvem o país, fortalecendo esse segmento e auxiliando os jovens nessa fase de transição.”
O primeiro guia incide, principalmente, na oferta de subsídios e de evidências para apoiar as tomadas de decisão dos entes federados acerca das matrículas dos anos finais, solidificando o regime de colaboração. A videoconferência também destacou o potencial do programa para reduzir as desigualdades educacionais e consolidar o diálogo com os adolescentes, a fim de que suas verdadeiras necessidades sejam atendidas.
Nesse sentido, por meio da escuta e do debate, o programa busca promover aprendizagens essenciais em um momento singular de desenvolvimento físico, emocional, intelectual, social e cultural, além de recompor aprendizagens que não foram consolidadas e que ainda podem ser alcançadas antes da transição para o ensino médio. Atua, portanto, diminuindo a evasão e o abandono escolar.
Sobre o Escola das Adolescências
O Programa Escola das Adolescências, instituído pela Portaria nº 635/2024, é uma estratégia do governo federal de apoio técnico-pedagógico e financeiro para fortalecer os anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano). Conjugando esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a iniciativa busca construir uma proposta para essa etapa de ensino que conecte-se com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil; promova um espaço acolhedor; e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.
A política inclui produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais do ensino fundamental, assim como incentiva, financeiramente, escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais. Além disso, estimula maior conexão da organização da escola e do currículo com as características dos sujeitos dos anos finais, para apoiar a construção de trajetórias de sucesso escolar dos pré-adolescentes e adolescentes.
Fonte: Undime com informações do MEC
Material foi lançado em videoconferência do Conviva Educação, no dia 16 de agosto (Foto: Undime) A Undime, o Consed e o Ministério da Educação (MEC) realizaram, na última sexta-feira (16), videoconferência de apresentação do "Guia de apoio às transições e alocação de matrículas dos anos finais", no âmbito do Programa Escola das Adolescências. Participaram a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt; o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro Santos; a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Tereza Farias; a secretária de Estado da Educação de Alagoas, Roseane Vasconcelos; a superintendente do Itaú Social, Patrícia Mota Guedes; a diretora do Instituto Reúna, Kátia Smole; e a representante do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES/USP), Mayra Ponti. A mediação foi do presidente nacional da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Ibaretama/CE, Alessio Costa Lima. A íntegra da transmissão está disponível na galeria de vídeos do Conviva e pode ser acessada aqui. Na ocasião, foi lançado o primeiro de uma série de dez guias de apoio técnico do Programa Escola das Adolescências que serão lançados ainda este ano. O foco foi a necessidade de as redes de ensino fazerem uma transição mais eficaz e acolhedora entre os anos iniciais e os anos finais do ensino fundamental. Acesse aqui o guia de apoio às transições e alocação de matrículas dos anos finais.“Entendemos que não existe um único tipo de adolescência e que as experiências vivenciadas entre os alunos não são iguais”, disse a secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt. “Fizemos uma escuta de mais de 2 milhões de alunos nessa faixa etária e percebemos que, muitas vezes, eles não se sentem ouvidos no processo de construção e de gestão da educação. Portanto, precisamos reconhecer essas diversidades e construir as diretrizes pensando nos diferentes contextos sociais que envolvem o país, fortalecendo esse segmento e auxiliando os jovens nessa fase de transição.” O primeiro guia incide, principalmente, na oferta de subsídios e de evidências para apoiar as tomadas de decisão dos entes federados acerca das matrículas dos anos finais, solidificando o regime de colaboração. A videoconferência também destacou o potencial do programa para reduzir as desigualdades educacionais e consolidar o diálogo com os adolescentes, a fim de que suas verdadeiras necessidades sejam atendidas. Nesse sentido, por meio da escuta e do debate, o programa busca promover aprendizagens essenciais em um momento singular de desenvolvimento físico, emocional, intelectual, social e cultural, além de recompor aprendizagens que não foram consolidadas e que ainda podem ser alcançadas antes da transição para o ensino médio. Atua, portanto, diminuindo a evasão e o abandono escolar. Sobre o Escola das Adolescências O Programa Escola das Adolescências, instituído pela Portaria nº 635/2024, é uma estratégia do governo federal de apoio técnico-pedagógico e financeiro para fortalecer os anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano). Conjugando esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a iniciativa busca construir uma proposta para essa etapa de ensino que conecte-se com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil; promova um espaço acolhedor; e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes. A política inclui produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais do ensino fundamental, assim como incentiva, financeiramente, escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais. Além disso, estimula maior conexão da organização da escola e do currículo com as características dos sujeitos dos anos finais, para apoiar a construção de trajetórias de sucesso escolar dos pré-adolescentes e adolescentes. Fonte: Undime com informações do MEC