27/04/2016 Undime
(Foto: Undime)
O Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE) e presidente da Undime, Alessio Costa Lima, participou junto a outras autoridades na tarde desta segunda-feira (25) da abertura da Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (Confintea Brasil + 6). O evento acontece em Brasília (DF) até a próxima quarta-feira (27) e, na ocasião, o Ministério da Educação (MEC) fará um balanço das ações tomadas pelo Brasil desde a última conferência, realizada em Belém (PA), em 2009.
A Confintea é um espaço histórico de debate sobre as políticas implementadas para a Educação de Jovens e Adultos nos diversos países do mundo. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve presente na abertura da Conferência e, na oportunidade, destacou que o Brasil tem uma herança colonial e escravocrata que contribuiu para acentuar as desigualdades no campo educacional, permanecendo até os dias atuais uma dívida histórica para com a sociedade. Segundo ele, o conjunto de políticas afirmativas, como cotas para alunos das escolas públicas, cotas para negros e índios, implementadas por este governo têm contribuído sobremaneira para redução das desigualdades.
Na tarde desta terça-feira (26), a secretária de Finanças da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de Pedras (RN), Maria Edineide de Almeida Batista, participou da mesa que debateu a "Repercussão do Marco de Ação de Belém nas Políticas Públicas da EJA no Brasil". A professora falou da EJA sob a perspectiva do gestor público e pontuou que as especificidades dos educandos dessa modalidade de ensino ainda não estão bem valorizadas conforme demanda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Marco de Ações de Belém. Para tanto, ela afirma que é necessário um diálogo mais constante entre governo e sociedade. "Como a gente pode constitucionalizar a EJA como direito à cidadania se ela não é prioridade? O financiamento está em segundo plano, como exemplo temos o valor do custo aluno como menor das modalidades de educação básica", ponderou a professora.
A Confintea é realizada a cada 12 anos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Este ano, a proposta foi promover um balanço intermediário da última edição, realizada em 2009, daí o nome Confintea Brasil + 6.
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Fonte: Undime
(Foto: Undime) O Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE) e presidente da Undime, Alessio Costa Lima, participou junto a outras autoridades na tarde desta segunda-feira (25) da abertura da Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (Confintea Brasil + 6). O evento acontece em Brasília (DF) até a próxima quarta-feira (27) e, na ocasião, o Ministério da Educação (MEC) fará um balanço das ações tomadas pelo Brasil desde a última conferência, realizada em Belém (PA), em 2009. A Confintea é um espaço histórico de debate sobre as políticas implementadas para a Educação de Jovens e Adultos nos diversos países do mundo. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve presente na abertura da Conferência e, na oportunidade, destacou que o Brasil tem uma herança colonial e escravocrata que contribuiu para acentuar as desigualdades no campo educacional, permanecendo até os dias atuais uma dívida histórica para com a sociedade. Segundo ele, o conjunto de políticas afirmativas, como cotas para alunos das escolas públicas, cotas para negros e índios, implementadas por este governo têm contribuído sobremaneira para redução das desigualdades. Na tarde desta terça-feira (26), a secretária de Finanças da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de Pedras (RN), Maria Edineide de Almeida Batista, participou da mesa que debateu a "Repercussão do Marco de Ação de Belém nas Políticas Públicas da EJA no Brasil". A professora falou da EJA sob a perspectiva do gestor público e pontuou que as especificidades dos educandos dessa modalidade de ensino ainda não estão bem valorizadas conforme demanda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Marco de Ações de Belém. Para tanto, ela afirma que é necessário um diálogo mais constante entre governo e sociedade. "Como a gente pode constitucionalizar a EJA como direito à cidadania se ela não é prioridade? O financiamento está em segundo plano, como exemplo temos o valor do custo aluno como menor das modalidades de educação básica", ponderou a professora. A Confintea é realizada a cada 12 anos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Este ano, a proposta foi promover um balanço intermediário da última edição, realizada em 2009, daí o nome Confintea Brasil + 6. Confira mais foto do evento: Fonte: Undime
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