Undime participa da divulgação dos resultados da ANA e apoia iniciativa no âmbito da alfabetização

A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Inep entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes. Os resultados apresentados revelam que 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em Leitura, com desempenho nos níveis 3 e 4 (adequado e desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8%. Mas a maioria dos estudantes ainda permanece nos níveis indesejáveis (elementar e básico). Em 2016, 54,7% dos estudantes estão nos níveis 1 e 2. Em 2014, eram 56,1%.

No que diz respeito à Escrita, os resultados de 2016 apontam para 66,15% dos estudantes nos níveis 4 e 5, considerados suficientes. Com isso, 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3. Em relação à Matemática, a porcentagem de estudantes nos níveis 3 e 4 (adequado e desejável) ficou em 45,5% em 2016. E, mais da metade dos estudantes brasileiros, 54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável. Ou seja, figuram nos níveis 1 e 2.

Com o objetivo de gerar mudanças nos índices dos resultados da ANA, o Ministério da Educação lançou a Política Nacional de Alfabetização. A política é o conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

A nova proposta, apresentada pelo secretário de Educação Básica, contempla também o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4,6 milhões de alunos com a presença de assistentes de alfabetização, que trabalharão em conjunto com os professores em sala de aula. A expectativa do MEC é contar com 200 mil turmas em todos os municípios brasileiros, entre os 1º e o 2º anos do ensino fundamental. Para tanto, serão investidos R$ 523 milhões.

O programa será sustentado por três pilares: formação continuada, material didático e gestão. Segundo explicou o secretário Rossieli Soares da Silva, a ideia é priorizar o protagonismo das redes e dos professores em todo o processo. Para tanto, o regime de colaboração é essencial.

De acordo com a ministra, a partir da nova política, a ideia é que a ANA seja aplicada no 2º ano para que a escola ainda tenha tempo hábil para intervir no processo de alfabetização no ano seguinte.

O presidente da Undime avaliou de forma positiva o novo projeto. Para Alessio essa foi uma decisão acertada. "Entendo como uma ação muito propositiva do MEC, uma ação de intervenção real a partir dos resultados obtidos para que possamos alcançar melhores índices. Esse é o verdadeiro sentido da avalição". Alessio destacou também alguns pontos positivos e inovadores no âmbito do Mais Alfabetização: o fortalecimento da figura do professor alfabetizador; o processo de formação continuada por meio de oficinas de alfabetização e gestão da aprendizagem, mestrado profissional em alfabetização e didática aplicada para os professores do 1º e 2º ano; residência pedagógica direcionadas para essas duas séries; e a construção de um ciclo de avaliação, integrando avaliações diagnósticas, formativas e somáticas ao término do 2ºano (ANA).

Pela Undime também participaram da coletiva de imprensa: o presidente da Undime Região Norte e DME de Palmeirópolis (TO), Bartolomeu Moura Junior; o presidente Região Centro-Oeste e DME de Goiânia (GO), Marcelo Ferreira da Costa; a presidente da Região Sul e DME de Apucarana (PR), Marli Regina Fernandes da Silva; o presidente da Região Sudeste e DME de Jerônimo Monteiro (ES), Vilmar Lugão de Brito; o suplente da presidência da Undime Região Sudeste e DME de Sud Mennucci, Luiz Miguel Martins Garcia; o presidente da Undime RS e DME de Rio Grande (RS), André Lemes da Silva; e presidente da Undime MS e DME de São Gabriel do Oeste, Kalicia de Brito França.

Para acessar a apresentação com os resultados da ANA 2016, acesse: https://goo.gl/g5cm8r

Clique aqui para acessar a apresentação do Programa Mais Alfabetização.

Para acessar os resultados da ANA, acesse: http://ana.inep.gov.br/ANA/

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Fonte/ Fotos: Undime

(Atualizada em 27/10/2017, às 11h21)

A Undime participou, nesta quarta-feira (25), da divulgação dos resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) 2016. Os números foram apresentados durante coletiva de imprensa, realizada na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília. Na oportunidade, a instituição foi representada pelo presidente e Dirigente Municipal de Educação de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima. Também compuseram a mesa a ministra substituta, Maria Helena Guimarães de Castro; a presidente do Inep, Maria Inês Fini; o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva; e o presidente do Consed e secretário de Estado de Educação do Ceará, Idilvan Alencar. Integrou também a mesa o governador do Ceará, Camilo Santana. A terceira edição da ANA foi aplicada pelo Inep entre 14 e 25 de novembro de 2016. Foram avaliadas 48.860 escolas, 106.575 turmas e 2.206.625 estudantes. Os resultados apresentados revelam que 45,2% dos estudantes avaliados obtiveram níveis satisfatórios em Leitura, com desempenho nos níveis 3 e 4 (adequado e desejável). Em 2014, esse percentual era de 43,8%. Mas a maioria dos estudantes ainda permanece nos níveis indesejáveis (elementar e básico). Em 2016, 54,7% dos estudantes estão nos níveis 1 e 2. Em 2014, eram 56,1%. No que diz respeito à Escrita, os resultados de 2016 apontam para 66,15% dos estudantes nos níveis 4 e 5, considerados suficientes. Com isso, 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3. Em relação à Matemática, a porcentagem de estudantes nos níveis 3 e 4 (adequado e desejável) ficou em 45,5% em 2016. E, mais da metade dos estudantes brasileiros, 54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável. Ou seja, figuram nos níveis 1 e 2. Com o objetivo de gerar mudanças nos índices dos resultados da ANA, o Ministério da Educação lançou a Política Nacional de Alfabetização. A política é o conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). A nova proposta, apresentada pelo secretário de Educação Básica, contempla também o Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4,6 milhões de alunos com a presença de assistentes de alfabetização, que trabalharão em conjunto com os professores em sala de aula. A expectativa do MEC é contar com 200 mil turmas em todos os municípios brasileiros, entre os 1º e o 2º anos do ensino fundamental. Para tanto, serão investidos R$ 523 milhões. O programa será sustentado por três pilares: formação continuada, material didático e gestão. Segundo explicou o secretário Rossieli Soares da Silva, a ideia é priorizar o protagonismo das redes e dos professores em todo o processo. Para tanto, o regime de colaboração é essencial. De acordo com a ministra, a partir da nova política, a ideia é que a ANA seja aplicada no 2º ano para que a escola ainda tenha tempo hábil para intervir no processo de alfabetização no ano seguinte. O presidente da Undime avaliou de forma positiva o novo projeto. Para Alessio essa foi uma decisão acertada. "Entendo como uma ação muito propositiva do MEC, uma ação de intervenção real a partir dos resultados obtidos para que possamos alcançar melhores índices. Esse é o verdadeiro sentido da avalição". Alessio destacou também alguns pontos positivos e inovadores no âmbito do Mais Alfabetização: o fortalecimento da figura do professor alfabetizador; o processo de formação continuada por meio de oficinas de alfabetização e gestão da aprendizagem, mestrado profissional em alfabetização e didática aplicada para os professores do 1º e 2º ano; residência pedagógica direcionadas para essas duas séries; e a construção de um ciclo de avaliação, integrando avaliações diagnósticas, formativas e somáticas ao término do 2ºano (ANA). Pela Undime também participaram da coletiva de imprensa: o presidente da Undime Região Norte e DME de Palmeirópolis (TO), Bartolomeu Moura Junior; o presidente Região Centro-Oeste e DME de Goiânia (GO), Marcelo Ferreira da Costa; a presidente da Região Sul e DME de Apucarana (PR), Marli Regina Fernandes da Silva; o presidente da Região Sudeste e DME de Jerônimo Monteiro (ES), Vilmar Lugão de Brito; o suplente da presidência da Undime Região Sudeste e DME de Sud Mennucci, Luiz Miguel Martins Garcia; o presidente da Undime RS e DME de Rio Grande (RS), André Lemes da Silva; e presidente da Undime MS e DME de São Gabriel do Oeste, Kalicia de Brito França. Para acessar a apresentação com os resultados da ANA 2016, acesse: https://goo.gl/g5cm8r Clique aqui para acessar a apresentação do Programa Mais Alfabetização. Para acessar os resultados da ANA, acesse: http://ana.inep.gov.br/ANA/ Confira mais fotos: Fonte/ Fotos: Undime (Atualizada em 27/10/2017, às 11h21)