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25/04/2016 Undime

MEC apresenta à Undime proposta da 2ª versão do documento da Base Nacional Comum Curricular

(Foto: Isabelle Araújo/ MEC)

O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/ MEC), Manuel Palacios, apresentou à Undime a proposta de segunda versão do documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em reunião realizada, no dia 12 de abril, na sede do Ministério, em Brasília (DF). Participaram da reunião, pela Undime, o presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação (DME) de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima; a presidenta da Undime GO e DME de Anápolis (GO), Virgínia Melo; a presidenta da Undime Região Nordeste e DME de Serrinha (BA), Gelcivânia Mota; e o presidente da Undime PR e DME de Telêmaco Borba (PR), Celso de Oliveira.

O MEC trabalhou de forma articulada com o grupo de especialistas da BNCC para consolidar e organizar as mais 12,2 milhões de contribuições ao documento preliminar. Apesar do número elevado, a professora adjunta da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Hilda Micarello, afirma que o portal da Base já estava programado de forma a sistematizar as contribuições semelhantes em termos de propostas de inserção, exclusão e alteração.

A segunda versão do documento deve ser apresentada ao público ainda neste mês abril. Nos meses de maio e junho, deverão ser realizados seminários estaduais, regionais e um nacional para debater o documento. Para tanto, a recomendação é que os coordenadores estaduais da BNCC, indicados pela Undime e pelo Consed, se articulem em cada estado a fim de promover tais eventos e mobilizar a comunidade educacional para debater a segunda versão do documento.

Segundo o secretário de Educação Básica, a partir das contribuições recebidas por meio do portal da Base, os doze direitos de aprendizagem foram revisados e a estrutura de apresentação dos documentos foi alterada. A apresentação realizada não contemplou, entretanto, detalhes e especificidades sobre tais mudanças.

Em relação aos componentes curriculares em específico, no que que diz respeito às linguagens, o MEC informou que a segunda versão inclui um tópico de estudos da língua e da norma. No caso das Ciências Humanas, a nova versão apresenta maior clareza aos documentos de História e Geografia e maior integração entre ambos. Na nova versão, o Ensino Religioso deixa de ser um componente e passa agora a ser classificado como área do conhecimento. Já os objetivos de aprendizagem referentes à Matemática e à Ciências estão mais adequados às etapas de escolarização.

O presidente da Undime, prof. Alessio Costa Lima, afirmou que uma das mudanças significativas e que atende às ponderações da Undime, diz respeito a reorganização dos objetivos de aprendizagem que agora se apresentam em três grupos etários distintos: bebês (0 a 18 meses); crianças bem pequenas (19 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 6 anos e 11 meses). “Essa nova reorganização traz mais clareza e objetividade ao que deve ser trabalhado em aprendido em cada um desses grupos”, avaliou.

Fonte: Undime


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