07/12/2017 Undime
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
As comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Educação, Cultura e Esporte (CE) lançaram nesta quarta-feira (6) a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape). O evento, organizado por movimentos ligados à defesa e à promoção do direito ao ensino público, foi marcado para abril de 2018.
A conferência foi marcada em protesto à publicação de um decreto e de uma portaria do governo que, segundo as entidades educacionais, prejudicaram a Conferência Nacional de Educação e o Fórum Nacional de Educação.
A senadora Regina Sousa (PT-PI) criticou o governo por enfraquecer as políticas educacionais.
- O ministro [da Educação] entrou e deu o seu tom, colocando em risco a realização da Conferência Nacional de Educação. Vamos ter a conferência independentemente de governo. Então, isso é que é importante - afirmou.
Coordenador do Fórum Nacional Popular de Educação, Heleno Gomes destacou a luta das entidades em defesa da criação do Plano Nacional de Educação (PNE), que, segundo ele, tem sido desrespeitado.
O PNE é uma lei federal que prevê metas da educação infantil à pós-graduação, incluindo a valorização de trabalhadores do setor e a ampliação de investimentos. Adércia Hostin, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, avaliou como retrocesso as medidas adotadas pelo governo.
- Fomos desconfigurados no último ano na força e na resistência de que os nossos ideais e de que aquilo que a gente busca para a educação brasileira não estava correto - protestou.
Durante a audiência conjunta da CDH e da CE, representantes de entidades estudantis defenderam resistência dos movimentos sociais em defesa da democracia.
Fonte: Agência Senado
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado) As comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Educação, Cultura e Esporte (CE) lançaram nesta quarta-feira (6) a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape). O evento, organizado por movimentos ligados à defesa e à promoção do direito ao ensino público, foi marcado para abril de 2018. A conferência foi marcada em protesto à publicação de um decreto e de uma portaria do governo que, segundo as entidades educacionais, prejudicaram a Conferência Nacional de Educação e o Fórum Nacional de Educação. A senadora Regina Sousa (PT-PI) criticou o governo por enfraquecer as políticas educacionais. - O ministro [da Educação] entrou e deu o seu tom, colocando em risco a realização da Conferência Nacional de Educação. Vamos ter a conferência independentemente de governo. Então, isso é que é importante - afirmou. Coordenador do Fórum Nacional Popular de Educação, Heleno Gomes destacou a luta das entidades em defesa da criação do Plano Nacional de Educação (PNE), que, segundo ele, tem sido desrespeitado. O PNE é uma lei federal que prevê metas da educação infantil à pós-graduação, incluindo a valorização de trabalhadores do setor e a ampliação de investimentos. Adércia Hostin, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, avaliou como retrocesso as medidas adotadas pelo governo. - Fomos desconfigurados no último ano na força e na resistência de que os nossos ideais e de que aquilo que a gente busca para a educação brasileira não estava correto - protestou. Durante a audiência conjunta da CDH e da CE, representantes de entidades estudantis defenderam resistência dos movimentos sociais em defesa da democracia. Fonte: Agência Senado https://goo.gl/TYqQX9