05/02/2016 Undime
(Foto: Undime)
A Undime assinou na tarde da última quinta-feira (4) o Pacto da Educação Brasileira contra o Zika. De acordo com o documento, a Undime e outras 20 instituições ligadas à educação se comprometem com a "prevenção e controle do mosquito aedes aegypti para, assim, evitar todas as suas consequências e para proteger, de forma efetiva, a saúde de todos os brasileiros e de todas as brasileiras".
O evento de lançamento do Pacto, no qual as entidades firmaram o compromisso, foi realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), e contou com a participação de 110 Dirigentes Municipais de Educação e 22 secretários estaduais de educação, entre outros educadores.
A presidente da Undime Região Nordeste e Undime Bahia, Gelcivânia Mota, Dirigente Municipal de Educação de Serrinha (BA), representou a Undime na ocasião. Ela ressaltou a importância da iniciativa e reforçou a decisão da Undime em apoiar a causa. "Eu reafirmo que a Undime nacionalmente entrará nessa campanha, nesse Pacto. E, no próximo ano, os 110 secretários aqui presentes estarão comemorando por terem reduzido os índices". Isso porque, os dirigentes presentes foram convidados a participar devido ao fato de seus municípios foram considerados prioritários no combate ao aedes aegypti.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, falou sobre a força que meio educacional tem para se mobilizar em torno dessa causa. Segundo ele, só a educação reúne 60 milhões de pessoas, que, articuladas, conseguem envolver muitas outras. "As escolas são talvez a melhor resposta que a gente possa ter para fazer esse combate, para criar essa consciência, para fazer essa mobilização", afirmou ele. O ministro reforçou, ainda, a necessidade de essa informação chegar lá na ponta. "Precisamos fazer com que essa mensagem e as ações concretas cheguem a cada sala de aula, chegue no coração de cada estudante, de cada pai, de cada mãe, de cada professor".
Como parte das atividades do Pacto, o Ministério da Educação enviará a cada uma das secretarias de educação municipais e estaduais uma carta com informações estruturantes sobre a campanha e solicitando engajamento de todos na causa. A ideia é que a partir disso, os dirigentes possam organizar as secretarias e mobilizar toda a equipe, escolas e sociedade. Além disso, as universidades participarão dessa mobilização e, segundo Mercadante, as redes particulares de ensino também se envolverão nas ações de combate ao mosquito da dengue.
O ministro aproveitou a oportunidade para fazer um pedido aos dirigentes de todo o Brasil: "que, na semana pedagógica deste ano, essa seja uma atividade absolutamente prioritária. Informação, organização, mobilização para impedir esse mosquito de se reproduzir".
No dia 13 de fevereiro, as forças armadas farão uma mobilização em todos os municípios no sentido de incentivar as pessoas no combate ao mosquito e, no dia 19 de fevereiro, a educação fará uma mobilização nacional. Todos os ministros do governo já se comprometeram com a ação. "Cada um vai a uma escola num estado para fazer a informação, a discussão e mobilização", afirmou o ministro.
O Ministério da Saúde informou que o plano de enfrentamento ao aedes aegypti comporta três eixos: mobilização; assistência (às gestantes, às crianças com microcefalia e aos outros pacientes); e investimento em pesquisas, estudos e investigação. Apesar de todo o trabalho que vem sendo realizado, o secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, informou que "não há nenhuma expectativa neste momento de ter uma vacina para Zika com tempo menor de 3 a 5 anos". Neilton, entretanto foi otimista. "Não temos nenhum país do mundo hoje mais preparado que o Brasil para ganhar essa corrida. Nós temos mais conhecimento, nós temos mais tempo, mais dados e estamos com mais disposição". Segundo ele, o Brasil conta com um dos maiores virologistas do mundo, doutor Pedro Vasconcelos, que está estudando há algum tempo tecnologias para enfrentar esse problema.
Clique aqui para acessar o folheto de mobilização dos estudantes contra o Zika.
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Fonte: Undime
(Foto: Undime) A Undime assinou na tarde da última quinta-feira (4) o Pacto da Educação Brasileira contra o Zika. De acordo com o documento, a Undime e outras 20 instituições ligadas à educação se comprometem com a "prevenção e controle do mosquito aedes aegypti para, assim, evitar todas as suas consequências e para proteger, de forma efetiva, a saúde de todos os brasileiros e de todas as brasileiras". O evento de lançamento do Pacto, no qual as entidades firmaram o compromisso, foi realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), e contou com a participação de 110 Dirigentes Municipais de Educação e 22 secretários estaduais de educação, entre outros educadores. A presidente da Undime Região Nordeste e Undime Bahia, Gelcivânia Mota, Dirigente Municipal de Educação de Serrinha (BA), representou a Undime na ocasião. Ela ressaltou a importância da iniciativa e reforçou a decisão da Undime em apoiar a causa. "Eu reafirmo que a Undime nacionalmente entrará nessa campanha, nesse Pacto. E, no próximo ano, os 110 secretários aqui presentes estarão comemorando por terem reduzido os índices". Isso porque, os dirigentes presentes foram convidados a participar devido ao fato de seus municípios foram considerados prioritários no combate ao aedes aegypti. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, falou sobre a força que meio educacional tem para se mobilizar em torno dessa causa. Segundo ele, só a educação reúne 60 milhões de pessoas, que, articuladas, conseguem envolver muitas outras. "As escolas são talvez a melhor resposta que a gente possa ter para fazer esse combate, para criar essa consciência, para fazer essa mobilização", afirmou ele. O ministro reforçou, ainda, a necessidade de essa informação chegar lá na ponta. "Precisamos fazer com que essa mensagem e as ações concretas cheguem a cada sala de aula, chegue no coração de cada estudante, de cada pai, de cada mãe, de cada professor". Como parte das atividades do Pacto, o Ministério da Educação enviará a cada uma das secretarias de educação municipais e estaduais uma carta com informações estruturantes sobre a campanha e solicitando engajamento de todos na causa. A ideia é que a partir disso, os dirigentes possam organizar as secretarias e mobilizar toda a equipe, escolas e sociedade. Além disso, as universidades participarão dessa mobilização e, segundo Mercadante, as redes particulares de ensino também se envolverão nas ações de combate ao mosquito da dengue. O ministro aproveitou a oportunidade para fazer um pedido aos dirigentes de todo o Brasil: "que, na semana pedagógica deste ano, essa seja uma atividade absolutamente prioritária. Informação, organização, mobilização para impedir esse mosquito de se reproduzir". No dia 13 de fevereiro, as forças armadas farão uma mobilização em todos os municípios no sentido de incentivar as pessoas no combate ao mosquito e, no dia 19 de fevereiro, a educação fará uma mobilização nacional. Todos os ministros do governo já se comprometeram com a ação. "Cada um vai a uma escola num estado para fazer a informação, a discussão e mobilização", afirmou o ministro. O Ministério da Saúde informou que o plano de enfrentamento ao aedes aegypti comporta três eixos: mobilização; assistência (às gestantes, às crianças com microcefalia e aos outros pacientes); e investimento em pesquisas, estudos e investigação. Apesar de todo o trabalho que vem sendo realizado, o secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, informou que "não há nenhuma expectativa neste momento de ter uma vacina para Zika com tempo menor de 3 a 5 anos". Neilton, entretanto foi otimista. "Não temos nenhum país do mundo hoje mais preparado que o Brasil para ganhar essa corrida. Nós temos mais conhecimento, nós temos mais tempo, mais dados e estamos com mais disposição". Segundo ele, o Brasil conta com um dos maiores virologistas do mundo, doutor Pedro Vasconcelos, que está estudando há algum tempo tecnologias para enfrentar esse problema. Clique aqui para acessar o folheto de mobilização dos estudantes contra o Zika. Veja mais fotos do evento: Fonte: Undime
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